Publicado 10/12/2021 22:10
Rio - Familiares do copiloto José Porfírio, de 20 anos, que acompanham as buscas do Corpo de Bombeiros esperavam encontrar partes do bimotor no mar de Paraty, na Costa Verde fluminense, nesta sexta-feira (10), mas nenhuma peça foi encontrada e o trabalho do Corpo de Bombeiros do Rio e do Distrito Federal continuará. O jovem é uma das vítimas da queda da aeronave em mar aberto, que aconteceu no dia 24 de novembro, e segue desaparecido. O passageiro Sérgio Dias, de 45 anos, também não foi encontrado ainda. Um dia após o acidente, o corpo do piloto do avião, Gustavo Calçado Carneiro, foi resgatado.
Nas redes sociais, a namorada do copiloto, Thalya Ares, chegou a pedir ajuda de um barco para fazer um arraste, porque havia a possibilidade de terem encontrado peças do avião que estariam presas e, por isso, não conseguiam retirá-las. Entretanto, na noite desta sexta-feira, a jovem informou que, apesar de terem feito o arraste, haviam pedras no local onde imaginavam haver partes da aeronave. “Amanhã iremos passar o arraste em mais alguns pontos que faltaram”, disse a namorada.
Também em suas redes sociais, a mãe de José, Ana Regina, agradeceu aos bombeiros que trabalham na operação de buscas pelos desaparecidos e por destroços do bimotor. “Que Deus de infinita bondade abençoe a vida de vocês, meninos de ouro”, escreveu ela. Em seus stories, ela reafirmou que não vai desistir de encontrar o filho e agradeceu ao apoio que vem recebendo desde o acidente.
"A gente não vai desistir. Nós vamos continuar na nossa busca em volta das ilhas, que são tantas. Quero agradecer também a todas as mensagens de carinho e orações que eu recebo. Eu recebo essas orações nos momentos que eu dou uma caída (...) Eu sigo, sim, firme na minha fé e não vou desistir. Uma mãe nunca desiste do seu filho. Uma hora a gente vai se encontrar", declarou a mãe do copiloto.
Nesta quinta-feira (9), quando as buscas completaram 15 dias e se encerrariam, o Corpo de Bombeiros informou que estendeu a operação por mais sete dias. A família estava aflita, mas por intermédio do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado André Ceciliano (PT), o trabalho foi estendido. A corporação afirmou que os militares seguem mobilizados com auxílio de aeronaves, embarcações, moto aquáticas, mergulhadores e ainda com equipes fazendo uma varredura do fundo do mar com o uso de um Side Scan (sonar de varredura).
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