MPRJ analisa denúncia de desvio de vacinas contra covid-19 em cidade no Noroeste Fluminense

Vereadora encontrou divergência de 5 mil doses entre dados do Estado e do município. Falha pode ter provocado prejuízo de R$ 270 mil aos cofres públicos

Vacinas contra covid-19 Divulgação
Publicado 13/01/2022 14:23 | Atualizado 13/01/2022 17:35
Rio - O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) vai analisar um possível desvio de cerca de cinco mil doses da vacina contra covid-19 em Bom Jesus de Itabapoana, no extremo Noroeste Fluminense. A denúncia foi protocolada, nesta quarta-feira, pela presidente da Câmara Municipal de Bom Jesus, a vereadora Luciana Amil, junto a Promotoria de Justiça Criminal do município. 
Segundo relato da vereadora, dados coletados junto à Secretaria Municipal de Saúde de Bom Jesus foram comparados com registros da Secretaria de Estado de Saúde (SES) revelaram a divergência entre os números de doses que chegaram e que foram destinadas aos moradores do município.
A coleta de informações levou cerca de um ano e constatou o desvio de imunizantes. O prejuízo estimado aos cofres públicos com o desvio das 5 mil doses é de aproximadamente R$ 270 mil reais, de acordo com levantamento da vereadora. 
O levantamento feito pela parlamentar também identificou falhas na organização das filas para imunização, com desrespeito ordens por faixas etárias e fura-filas. A falta de transparência nos dados públicos também foi constatada pela vereadora. O resultado do desvio e das falhas, segundo ela, é a falta de doses para aplicação do reforço no município. 
Em nota, o MPRJ informou que a Promotoria de Justiça Criminal de Bom Jesus do Itabapoana recebeu o material da denúncia e vai analisar que medidas devem ser adotadas, "não cabendo antecipar qualquer juízo antes disso".
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Rio - O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) vai analisar um possível desvio de cerca de cinco mil doses da vacina contra covid-19 em Bom Jesus de Itabapoana, no extremo Noroeste Fluminense. A denúncia foi protocolada, nesta quarta-feira, pela presidente da Câmara Municipal de Bom Jesus, a vereadora Luciana Amil, junto a Promotoria de Justiça Criminal do município. 
Segundo relato da vereadora, dados coletados junto à Secretaria Municipal de Saúde de Bom Jesus foram comparados com registros da Secretaria de Estado de Saúde (SES) revelaram a divergência entre os números de doses que chegaram e que foram destinadas aos moradores do município.
A coleta de informações levou cerca de um ano e constatou o desvio de imunizantes. O prejuízo estimado aos cofres públicos com o desvio das 5 mil doses é de aproximadamente R$ 270 mil reais, de acordo com levantamento da vereadora. 
O levantamento feito pela parlamentar também identificou falhas na organização das filas para imunização, com desrespeito ordens por faixas etárias e fura-filas. A falta de transparência nos dados públicos também foi constatada pela vereadora. O resultado do desvio e das falhas, segundo ela, é a falta de doses para aplicação do reforço no município. 
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Segundo relato da vereadora, dados coletados junto à Secretaria Municipal de Saúde de Bom Jesus foram comparados com registros da Secretaria de Estado de Saúde (SES) revelaram a divergência entre os números de doses que chegaram e que foram destinadas aos moradores do município.
A coleta de informações levou cerca de um ano e constatou o desvio de imunizantes. O prejuízo estimado aos cofres públicos com o desvio das 5 mil doses é de aproximadamente R$ 270 mil reais, de acordo com levantamento da vereadora. 
O levantamento feito pela parlamentar também identificou falhas na organização das filas para imunização, com desrespeito ordens por faixas etárias e fura-filas. A falta de transparência nos dados públicos também foi constatada pela vereadora. O resultado do desvio e das falhas, segundo ela, é a falta de doses para aplicação do reforço no município. 
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