Publicado 27/01/2022 17:07
Rio - As aulas da Rede Pública Municipal de Educação estão confirmadas para voltar no próximo dia 7 de fevereiro. O retorno dos cerca de 629 mil alunos acontece no momento de alta de casos da covid-19 no Rio e no Brasil provocada pela entrada da variante Ômicron, além de marcar o fim da primeira etapa da campanha de imunização de crianças. Em entrevista ao DIA, nesta quinta-feira, o secretário municipal de Saúde, Renan Ferreirinha, confirmou que as escolas estão preparadas para receber e garantir a segurança dos alunos.
"Nós estamos super preparados para começar o nosso ano letivo no dia 7 de fevereiro. Seguindo, de forma rigorosa, o nosso protocolo sanitário, que foi elaborado em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde, aprovado pelo Comitê Científico e aprimorado ao longo do ano de 2021", disse o secretário.
Segundo Ferreirinha, o funcionamento das escolas deve ser prioridade nesse momento de retomada do ensino de forma presencial para todos os alunos. O calendário deste ano está aprovado desde junho do ano passado.
"A escola precisa ser a última a fechar e a primeira a reabrir. Em qualquer circunstância. Nesse momento ainda mais. Se não for a escola é o que? Qual que é a alternativa das nossas crianças na ausência da escola? Muitas acabam indo infelizmente para o trabalho infantil, para o crime organizado ou acabam em situação de gravidez precoce. O foco da criança deve ser o estudo. Estar na escola. Esse é o nosso mantra central", disse.
O secretário falou também sobre a questão do comprovante de vacinação, que não será obrigatório para a entrada das crianças nas salas de aula do município. Até o início das aulas, a expectativa é que todas as crianças de 11 a cinco anos estejam imunizadas com pelo menos uma dose da vacina contra covid-19.
"Eu sou um grande defensor da vacinação infantil (...) A criança não pode ser prejudicada pelas ações dos seus responsáveis. A gente já teve dois anos de impacto muito grande na educação e a gente não pode fazer com que se crie mais resistência para as crianças estarem nas salas de aula", pontuou o gestor.
"Eu sou um grande defensor da vacinação infantil (...) A criança não pode ser prejudicada pelas ações dos seus responsáveis. A gente já teve dois anos de impacto muito grande na educação e a gente não pode fazer com que se crie mais resistência para as crianças estarem nas salas de aula", pontuou o gestor.
Quanto às medidas de segurança tomadas nas unidades escolares, o secretário explicou que todos os insumos necessários para garantir o cumprimento de protocolos sanitários estão sendo adquiridos e estarão à disposição no dia 7.
"Nos preparamos muito nos últimos meses de 2021 para que a gente começasse o ano letivo de 2022 na data planejada. Priorizando a educação. Comprando todos os insumos necessários. Esses materiais chegam nas escolas agora ao longo de janeiro. As escolas estão recebendo os kits pedagógicos com uniformes, tênis, camisa, álcool em gel e máscara PFF2 para os profissionais da educação. Estamos super preparados para começar o ano com tudo. Mantendo sempre a atenção necessária em seguir as medidas sanitárias", explicou.
Até o momento, o protocolo da SME prevê que se uma criança for diagnosticada com covid-19, todas as outras daquela sala devem ser migradas para o regime de aulas online. A medida deve seguir valendo nesse ano, mas Ferreirinha espera que a nova política de testagem da Prefeitura do Rio ajude a reduzir o prejuízo dos alunos.
Até o momento, o protocolo da SME prevê que se uma criança for diagnosticada com covid-19, todas as outras daquela sala devem ser migradas para o regime de aulas online. A medida deve seguir valendo nesse ano, mas Ferreirinha espera que a nova política de testagem da Prefeitura do Rio ajude a reduzir o prejuízo dos alunos.
Segundo ele, a secretaria também busca alternativas para que esse monitoramento seja feito já dentro da escola. "Defendemos a bandeira da aprovação dos autotestes para que nós possamos comprar esse material para escolas. Isso vai permitir que cada vez menos alunos sejam impactados em casos positivos", garantiu.
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