Publicado 01/02/2022 10:22
Rio - A cidade do Rio aguarda a chegada de um novo lote de vacinas da Coronavac para retomar o calendário da vacinação infantil contra a covid, interrompido na segunda-feira (31) por falta de doses. A expectativa é que o Ministério da Saúde repasse à capital fluminense 100 mil doses da Coronavac na quinta-feira (2). Assim, crianças de 7 e 6 anos poderão se vacinar na sexta (4) e no sábado (5).
A Coronavac só está liberada para crianças de 6 a 11 anos, e por isso a Secretaria Municipal de Saúde precisa de lotes da Pfizer para aplicar nas crianças de 5 anos. Um lote com 33 mil da fabricante norte-americana deve chegar na sexta-feira. Ao todo, cerca de 400 mil crianças ainda não foram vacinadas na cidade.
"Temos um calendário garantido para crianças de 6 e 7 anos na sexta. O da próxima semana depende da entrega de novas doses. Caso chegue, conseguiremos aplicar nas crianças de 5 anos", explicou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, na manhã desta terça.
Enquanto o calendário não for retomado, os postos de saúde e clínicas da família só irão vacinar crianças de 5 a 11 anos que tiverem comorbidades. As segundas doses e as doses de reforço estão sendo aplicadas normalmente.
Imunização infantil contra a covid é a menor da história das campanhas de vacinação do Rio
A campanha pela imunização infantil contra a covid foi, até agora, a que teve menor adesão da história da vacinação da cidade do Rio de Janeiro. Apenas 39% das crianças entre 8 e 11 anos foram vacinadas. Nesta terça (1), o calendário está suspenso por falta de doses. A previsão é que retorne na sexta-feira, para crianças de 6 e 7 anos.
A avaliação do secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, é de que "notícias falsas" sobre supostos efeitos adversos e "contradições promovidas pelo governo federal" prejudicaram a adesão dos pais e responsável.
"Foi a menor adesão para uma campanha de vacinação para nossa história, apenas 39% das crianças de 11 a 8 anos. A gente precisa reforçar com os pais a importância de vacinar seus filhos. A gente não sabe como vai se portar, se vai aparecer uma mutação mais agressiva para crianças. É preciso proteger os filhos", afirmou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, na manhã desta terça.
A avaliação do secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, é de que "notícias falsas" sobre supostos efeitos adversos e "contradições promovidas pelo governo federal" prejudicaram a adesão dos pais e responsável.
"Foi a menor adesão para uma campanha de vacinação para nossa história, apenas 39% das crianças de 11 a 8 anos. A gente precisa reforçar com os pais a importância de vacinar seus filhos. A gente não sabe como vai se portar, se vai aparecer uma mutação mais agressiva para crianças. É preciso proteger os filhos", afirmou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, na manhã desta terça.
Taxa da população contaminada por covid tem queda; procura por testes diminui
Dados da Secretaria Municipal de Saúde apontam que o número de testes positivos na cidade do Rio está em queda: atualmente, apenas 23% dos testes realizados dão positivo. Esse número chegou a ser mais de 40% há duas semanas.
Com isso, a procura por testes têm diminuído nos centros instalados pela prefeitura para fazer a testagem. A movimentação no Ciep Nação Rubro-Negra, no Leblon, foi tranquila na manhã desta terça-feira (1º). O secretário de Saúde Daniel Soranz avalia que há uma tendência de queda nos índices da covid, após uma explosão da variante Ômicron na virada do ano.
"A gente consegue perceber facilmente a redução do nível de transmissão na cidade do Rio. Nosso índice caiu bastante. Temos uma redução de 30% no número de pessoas procurando atendimento por síndrome gripal. Isso também vem acompanhado por uma redução na solicitação de internações na rede pública, e na redução do número de testes positivos", explicou.
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