Publicado 07/02/2022 09:07 | Atualizado 07/02/2022 09:19
Rio - A Polícia Militar abriu uma investigação para apurar denúncias de intimidações feitas por PMs contra parentes do congolês Moïse Kabagambe, morto espancado em um quiosque na praia da Barra da Tijuca. A apuração foi aberta no fim da semana passada na 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (PJM). A informação foi revelada pelo programa 'Bom Dia Rio', da TV Globo.
A investigação da PM solicitou à Delegacia de Homicídios da Capital uma cópia das imagens das câmeras de segurança do quiosque Biruta, vizinho ao Tropicália, local do crime. Os investigadores também pediram cópias de depoimentos de três PMs: do cabo Alauir de Mattos Faria, apontado como dono do quiosque Biruta, e dos policiais que registraram a ocorrência do linchamento, cabo Leandro Rigaud e soldado Cleiton Lamonica Senra. Posteriormente, os três foram chamados para depor.
Segundo a concessionária Orla Rio, que administra os quiosques, Alauir ocupava o lugar irregularmente. A defesa do militar alega que a dona do estabelecimento seria sua irmã e que ele apenas a ajudaria no local.
As denúncias dão conta de que os PMs Rigaud e Senra pediram os documentos de familiares de Moïse, quando estes foram ao quiosque Biruta em busca de informações. Os policiais teriam dito que o dono do quiosque não devia satisfações, pois o caso é investigado pela polícia. Os agentes ainda pediram para que os parentes fossem embora.
Os mesmos PMs teriam novamente pedido a documentação dos familiares durante um protesto pela morte de Moïse.
A atitude de guardas municipais também está sob suspeita. Uma testemunha que presenciou o espancamento afirmou que tentou pedir ajuda a guardas municipais, mas que os agentes teriam se negado a ajudar.
Os três agressores que espancaram Moïse estão presos e respondem por homicídio duplamente qualificado em um processo que corre em sigilo.
As denúncias dão conta de que os PMs Rigaud e Senra pediram os documentos de familiares de Moïse, quando estes foram ao quiosque Biruta em busca de informações. Os policiais teriam dito que o dono do quiosque não devia satisfações, pois o caso é investigado pela polícia. Os agentes ainda pediram para que os parentes fossem embora.
Os mesmos PMs teriam novamente pedido a documentação dos familiares durante um protesto pela morte de Moïse.
A atitude de guardas municipais também está sob suspeita. Uma testemunha que presenciou o espancamento afirmou que tentou pedir ajuda a guardas municipais, mas que os agentes teriam se negado a ajudar.
Os três agressores que espancaram Moïse estão presos e respondem por homicídio duplamente qualificado em um processo que corre em sigilo.
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