Família de Moïse recebe concessão para administrar quiosques envolvidos no crime até 2030

Projeto vai transformar os quiosques Tropicália e Biruta em um memorial em homenagem à cultura congolesa e africana

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Família de Moïse recebe concessão para administrar quiosques envolvidos no crime até 2030

Projeto vai transformar os quiosques Tropicália e Biruta em um memorial em homenagem à cultura congolesa e africana

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O Diaredacao@odia.com.br
Publicado 07/02/2022 16:42
Rio - A família do jovem Moïse Kabagambe participou de uma reunião na Prefeitura do Rio e recebeu a concessão para administrar dois quisoques da orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, até 2030. O congolês de 24 anos foi espancado até a morte no último dia 24. Um projeto vai transformar os quiosques Tropicália e Biruta em um memorial em homenagem à cultura congolesa e africana.
"Desde o início entendíamos que a gente deveria lembrar permanentemente as pessoas do absurdo crime cometido contra uma pessoa, no caso o Moïse. Entendemos que isso poderia se juntar à presença da própria família do Moïse ali. É uma oferta feita pela prefeitura, mas também da Orla Rio", afirmou Eduardo Paes, que esteve presente no evento.
Segundo Paes, a concessão dos dois quiosques ficará com a família até fevereiro de 2030. "A decisão é de fazer a concessão, a entrega desses quiosques, para a família do Moïse. A Orla Rio está entregando uma carta compromisso, em que se compromete a ceder os dois quiosques, onde estão os quiosques Tropicália e Biruta, até fevereiro de 2030".
"Sabemos que essa ação que aconteceu com o meu irmão não veio do coração de todo o povo brasileiro. Recebemos muitas mensagens e o apoio de várias instituições. Queremos agradecer a todos pela solidariedade – declarou Samir Kabamgabe, em nome da família de Moïse.
Ainda de acordo com o prefeito do Rio, o Tropicália foi entregue imediatamente, mas o quiosque Biruta está aguardando uma questão judicial.
Local será reformado pela Orla Rio
A Orla Rio também vai ficar responsável pelo projeto de reforma, instalação de equipamentos e mobiliário dos quiosques. E não será cobrado qualquer aluguel até o final do contrato. "Oferecemos a cessão dos quiosques para família do Moïse, pois o que aconteceu foi algo brutal, inaceitável e que não é da natureza do Rio. É um gesto de mínima reparação à sua família, que terá naquele espaço uma memória e um ponto de transmissão da cultura dos países africanos", disse Pedro Paulo, secretário municipal de Fazenda e Planejamento.
A ação conta ainda com parcerias da Fundação João Diamante, do SindRio (Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio), da gestora de alimentos Danni Camillo e do Instituto Akhanda.
Também participaram do evento o secretário de Cidadania, Renato Moura; o vice-presidente da Orla Rio, Guilherme Borges; Djojo e Kevin, outros dois irmãos de Moïse; além do advogado Rodrigo Mondego, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), que representa a família do congolês.
Família recebe programa de proteção do estado
Também nesta segunda-feira (7), familiares de Moïse foram recebidos no Palácio Guanabara. Durante a reunião, o secretário de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Matheus Quintal, lamentou o ocorrido e ofereceu um programa de proteção à família de Moïse.

"Essa situação nos deixa muito tristes, o Rio de Janeiro tem o Cristo Redentor de braços abertos para que todos sejam bem recebidos aqui. Nossa pasta trabalha em nome da vida, oferecemos para que os familiares façam parte do programa Provita, que visa proteger vítimas ou testemunhas que possam sofrer ameaças", disse Quintal.
A Orla Rio também vai ficar responsável pelo projeto de reforma, instalação de equipamentos e mobiliário dos quiosques. E não será cobrado qualquer aluguel até o final do contrato.
- Oferecemos a cessão dos quiosques para família do Moïse, pois o que aconteceu foi algo brutal, inaceitável e que não é da natureza do Rio. É um gesto de mínima reparação à sua família, que terá naquele espaço uma memória e um ponto de transmissão da cultura dos países africanos – disse Pedro Paulo, secretário municipal de Fazenda e Planejamento.
A ação conta ainda com parcerias da Fundação João Diamante, do SindRio (Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio), da gestora de alimentos Danni Camillo e do Instituto Akhanda.
Também participaram do evento o secretário de Cidadania, Renato Moura; o vice-presidente da Orla Rio, Guilherme Borges; Djojo e Kevin, outros dois irmãos de Moïse; além do advogado Rodrigo Mondego, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), que representa a família do congolês.
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