Publicado 11/02/2022 08:51 | Atualizado 11/02/2022 13:06
Rio - A Força-tarefa da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio (MPRJ) iniciou, nesta sexta-feira (11), as demolições de oito construções irregulares na Rua Araticum, no bairro do Anil, em Jacarepaguá, região dominada pela milícia. A estimativa é de que tenham sido investidos cerca de R$ 5 milhões nas obras.
Entre as demolições, estão a de um prédio de seis andares com 12 apartamentos; um prédio de cinco andares com dez apartamentos; um prédio de quatro andares com oito apartamentos; três imóveis onde o último andar será demolido de forma manual; além de duas construções em fase de fundação. As derrubadas serão realizadas pela Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva).
A operação teve apoio da Guarda Municipal, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, da Seconserva, da Subprefeitura de Jacarepaguá, da Delegacia de Proteção do Meio Ambiente, Comlurb, Light e Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). De acordo com a Seop, o local é um loteamento que não possui qualquer licenciamento da Prefeitura do Rio e faz parte de diversos processos de fiscalização, notificações, embargos, editais de demolição e laudos de vistorias administrativas.
"Esse é um recado muito claro que a Prefeitura do Rio está dando de que vai continuar combatendo construções irregulares. Essa ação é realizada para preservar a vida das pessoas, pois se trata de um loteamento clandestino construído sem especificações técnicas, além de asfixiar o braço financeiro do crime organizado, tendo em vista que foram investidos cerca de 5 milhões de reais nessas construções. Seguiremos atuando de maneira firme junto com outros órgãos para que a gente promova a retomada da ordem pública na cidade e o combate cada vez mais severo ao crime organizado", afirmou o secretário de Ordem Pública, Brenno Carvenale.
"Quem constrói em área proibida e sem nenhum tipo de licença e vende os imóveis sem poder dar nenhuma documentação ou garantia assume o risco. Não comprem esse tipo de facilidade porque o barato pode sair caro", alertou a subprefeita de Jacarepaguá, Talita Galhardo.
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