Publicado 14/02/2022 13:28
Rio - Pais de alunos passaram mais de 24 horas e enfrentaram confusão em busca por vaga, nesta segunda-feira, na Escola Municipal Cívico-Militar Carioca, no Rocha, Zona Norte. Parte dos responsáveis aguardavam desde às 22h deste domingo para conseguir uma colocação para o filho na unidade e alguns reclamavam de falta de informação por parte da direção.
"Desde ontem, às 22h30 da noite, não consegui uma vaga para o meu filho. Ninguém do colégio veio aqui para dar informação. Não tem ninguém aqui para dizer nada, organizar nada", comentou Andrea Regina, de 47 anos, que busca uma vaga para seu filho de 14 anos.
Segundo ela, informações desencontradas também provocaram tumulto entre os responsáveis que aguardavam pela abertura do cadastro, nesta manhã. "Uma hora diz que é 14 vagas, outra hora diz que é dez, em outra diz que não tem vaga. Muito tumultuado, muito complicado", criticou a moradora de Benfica.
"Eu cheguei aqui 6h da manhã. Meu filho vai para o 7º ano. Eu trato câncer de mama, tenho uma ferida exposta. Fiquei aqui no sol quente, agora que abaixou um pouco. Só tem quatro vagas para o sétimo ano e eu estou na expectativa de conseguir uma vaga para o meu filho. Infelizmente a gente que não tem condição, pessoas pobres, humildes, trabalhadoras, têm que passar por essa humilhação para conseguir uma vaga para seu filho estudar", lamentou Gláucia Gomes, mãe de um adolescente de 12 anos.
A busca de vagas na unidade de ensino é indicada para pais de alunos que não conseguiram realizar a matrícula no período online, que terminou no mês passado. Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), a fila na unidade do Rocha foi provocada pela alta procura por vagas. A 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) informou que a escola recebeu a maior busca na região.
"Desde ontem, às 22h30 da noite, não consegui uma vaga para o meu filho. Ninguém do colégio veio aqui para dar informação. Não tem ninguém aqui para dizer nada, organizar nada", comentou Andrea Regina, de 47 anos, que busca uma vaga para seu filho de 14 anos.
Segundo ela, informações desencontradas também provocaram tumulto entre os responsáveis que aguardavam pela abertura do cadastro, nesta manhã. "Uma hora diz que é 14 vagas, outra hora diz que é dez, em outra diz que não tem vaga. Muito tumultuado, muito complicado", criticou a moradora de Benfica.
"Eu cheguei aqui 6h da manhã. Meu filho vai para o 7º ano. Eu trato câncer de mama, tenho uma ferida exposta. Fiquei aqui no sol quente, agora que abaixou um pouco. Só tem quatro vagas para o sétimo ano e eu estou na expectativa de conseguir uma vaga para o meu filho. Infelizmente a gente que não tem condição, pessoas pobres, humildes, trabalhadoras, têm que passar por essa humilhação para conseguir uma vaga para seu filho estudar", lamentou Gláucia Gomes, mãe de um adolescente de 12 anos.
A busca de vagas na unidade de ensino é indicada para pais de alunos que não conseguiram realizar a matrícula no período online, que terminou no mês passado. Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), a fila na unidade do Rocha foi provocada pela alta procura por vagas. A 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) informou que a escola recebeu a maior busca na região.
De acordo com a SME, ainda que há vagas em outras unidades e que para saber mais os pais devem se dirigir pessoalmente a 3ª CRE, no Engenho Novo.
O secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, confirmou que a situação Escola Municipal Cívico-Militar ocorreu pela alta procura por vagas no balcão da unidade de ensino. Segundo ele, a escola foi uma das mais acionadas na rede pública do município.
Apesar das reclamações de pais de alunos, que alegaram falta de informação por parte da direção, Ferreirinha disse que a unidade vem conduzindo bem a situação: "É uma das mais procuradas na nossa rede. A direção da escola vem conduzindo de forma muito boa o processo. Quanto a isso também, dando toda atenção necessária para a fila, a gente vem conduzindo da maneira que tem que ser", avaliou o secretário, durante campanha de vacinação na Escola Municipal Max Fleiuss, na Pavuna, Zona Norte, nesta segunda-feira.
*Colaborou Fábio Costa e Beatriz Perez
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