Polícia Federal: ação na Vila Cruzeiro ocorreu na manhã desta terça (15)Cleber Mendes / Agência O Dia
Publicado 15/02/2022 07:19
Rio - Mais de 200 policiais federais foram às ruas na manhã desta terça-feira (15) para duas operações que miravam o tráfico de drogas internacional no Rio. As duas operações tiveram, juntas, 39 mandados de prisão expedidos.
A operação 'Turfe' visou cumprir 20 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão contra um grupo que comprava drogas de países produtores, como Bolívia e Colômbia, e intermediava a distribuição para o mercado europeu. Segundo as investigações, a quadrilha lava o dinheiro do crime com a aquisição de cavalos de corrida. Uma das equipes da Polícia Federal esteve na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, onde houve um intenso tiroteio logo no início da manhã.
Moradores da Vila Cruzeiro registraram um intenso tiroteio no início da manhã desta terça (15), durante uma ação da Polícia Militar e da Polícia Federal. Operação busca membros de uma quadrilha de tráfico internacional de drogas. #ODia

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Além do Rio, agentes da PF cumpriram mandados também nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso, com medidas de cooperação policial no Paraguai, na Espanha e nos Emirados Árabes (Dubai). A investigação da operação 'Turfe' teve auxílio até da Agência Antidrogas dos Estados Unidos, a DEA (Drug Enforcement Administration) e da Europol, que atua nos países europeus.
A investigação, que acontece há um ano e meio, desvendou o modus operandi de um grupo que comprava drogas da América do Sul e exportava para a Europa. Ao longo dos 18 meses de monitoramento, oito toneladas de cocaína foram apreendidas no Brasil e na Europa; mais de R$ 11 milhões foram arrecadados dos criminosos, antes da deflagração da investigação.
Tráfico internacional de drogas aliado a facções brasileiras
Policiais federais do Rio também atuaram no âmbito da operação 'Brutium', que buscou 19 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão contra integrantes de uma quadrilha de tráfico internacional de drogas que se aliou às duas maiores facções brasileiras. Segundo a Polícia Federal, os traficantes enviavam cocaína do Peru e da Bolívia para países da Europa. O grupo tinha um braço atuante na América Central. 
A investigação contou com a colaboração das forças de segurança da França, Bélgica e Espanha, na Europa, além do Marrocos, na África, e da agência antidrogas norte-americana, a DEA. Mais de duas toneladas de cocaína e R$ 3,5 milhões foram apreendidos nos últimos dois anos de investigação.
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