Publicado 28/02/2022 18:58
Rio - Lema dos foliões que têm driblado a proibição do Carnaval de rua no Rio de Janeiro, a frase 'não tá tendo, mas tá tendo' reflete bem o estado de espírito de cariocas e turistas que não têm feito questão de esconder as peripécias nas redes sociais. Na ausência dos blocos tradicionais e autorizados pela prefeitura do Rio, a Secretaria de Ordem Pública (Seop) tem travado uma batalha para coibir as festividades pela cidade, em especial no Centro.
Um bloco clandestino interditou temporariamente os dois sentidos da Avenida Presidente Vargas, na altura da Uruguaiana. A Guarda Municipal e a Polícia Militar foram acionadas para dispersar a multidão. O Centro de Operações orientou que motoristas priorizassem a rota alternativa pela Via Expressa do Porto. Em outro ponto, o órgão informou que a Avenida Rio Branco foi rapidamente interdita para o deslocamento de um bloco irregular, que saiu da Rua Primeiro de Março em direção a Acre.
Na manhã desta segunda-feira, os foliões se concentraram na região da Zona Portuária. A Praça Mauá foi um dos principais pontos para saídas de bloquinhos, reunindo centenas de pessoas se juntaram para aproveitar a manhã e o início da tarde de Carnaval.
Mesmo considerados a essência do Carnaval, os blocos de improviso estão sendo dispersados por agentes da Seop, pois estão proibidos, de acordo com o veto do prefeito Eduardo Paes. Neste fim de semana, oito blocos foram dispersados por agentes da Seop, três no sábado (26) e cinco no domingo (27) e mais dois nesta segunda-feira (28). Segundo o secretário municipal de Ordem Pública, Brenno Carnevale, a proibição dos desfiles pela Guarda Municipal se dá, principalmente, para o "bom funcionamento da cidade".
Ainda de acordo com a secretaria, 1.260 agentes têm realizado diariamente fiscalização.
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