Publicado 01/03/2022 14:17
Rio - Centros municipais de saúde e clínicas da família retomam nesta quarta-feira (2) a vacinação contra a covid-19 na cidade do Rio. O horário de funcionamento dos pontos de imunização voltam ao horário normal, de 8h às 17h.
A prioridade do Rio é ampliar a dose de reforço: pessoas de 18 anos ou mais que tomaram a segunda dose há pelo menos quatro meses podem ser imunizadas. Mas é possível antecipar para o intervalo de três meses em casos de viagem, problemas de saúde, ou outras questões pessoais.
Já na vacinação infantil, crianças com comorbidades ou deficiências que tomaram a primeira dose da Pfizer há 21 dias ou mais podem tomar a segunda.
Nesta terça-feira (1°), o secretário municipal de Saúde Daniel Soranz foi às redes sociais comemorar os baixos índices da covid-19 na cidade do Rio. Atualmente, a cobertura vacinal da população total está em 83,4% para a segunda dose; 53% da população adulta está com a dose de reforço.
Ao mesmo tempo, a taxa de positividade dos testes de covid-19 está em 3,6%, o que significa que a cada 100 pessoas que realizam um teste no Rio, menos de quatro estão positivas para a covid. O quadro atual é muito melhor do que em janeiro, época do pico da variante Ômicron, quando chegou a 44%.
Soranz também comemorou o fato de que apenas 56 pessoas estão internadas com covid na rede pública municipal, o que representa menos de 1% de todos os pacientes dos hospitais da cidade. Em janeiro, o número de internados com covid passou de 900. Segundo ele, a maioria dos internados não está com o esquema vacinal completo.
"A taxa de positividade dos testes para Covid-19 desde o dia 19 é menor que 5%, considerado pela OMS como ideal. E o número de internados se mantém abaixo de 1%, sendo que a maioria não tem esquema vacinal completo", escreveu o secretário municipal de Saúde.
"É cada vez mais raro encontrar um caso grave de Covid-19 em vacinados, o efeito protetor das vacinas contra a covid são inquestionáveis. A alta cobertura na população carioca e a proibição de entrada de turistas não vacinados fizeram toda a diferença", acrescentou.
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