Publicado 11/03/2022 14:43
Rio - A SuperVia registrou, na madrugada desta sexta-feira (11), quatro ocorrências de roubo de cabos na via férrea. Os furtos ocorreram nos ramais Santa Cruz, Japeri e Saracuruna, causando a perda de mais de cem metros do material, além de um equipamento vandalizado. Desde o início do ano, criminosos já levaram mais de 10 mil metros de cabeamento do sistema de trens.
Em janeiro e fevereiro foram registradas 220 ocorrências de furto de cabos, o que representa um aumento de 268% em relação ao mesmo período de 2021. O custo com os reparos já soma R$ 440,2 mil. Além disso, 491 viagens foram canceladas ou interrompidas por conta da falta do equipamento.
Na manhã desta sexta, passageiros enfrentaram intervalos irregulares dos trens. No ramal Santa Cruz, em Realengo, houve furto de dois metros de cabos de sinalização. Já no ramal Japeri, criminosos levaram 30 metros do material em Edson Passos e 75 em Queimados. Os dois ramais tiveram alterações nos horários de circulação trens. O ramal Saracuruna também registrou uma ocorrência de vandalismo em um abrigo de equipamentos de sinalização, próximo à estação Bonsucesso, mas não apresentou atrasos.
Os furtos constantes não atrapalham apenas o bom funcionamento dos trens. Equipes de colaboradores da concessionária, que deveriam estar dedicadas à execução de manutenções preventivas, são constantemente deslocadas para reparar os prejuízos causados pelos roubos.
A fim de coibir crimes contra o sistema ferroviário, o governo do Estado criou, em setembro, uma Força-Tarefa que atua em apoio à SuperVia. Todas as ocorrências são comunicadas às autoridades policiais. Os furto de cabos que causam interrupção de circulação são registrados na Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). Já os que não atrapalham a circulação dos trens são levados às delegacias locais.
Os furtos constantes não atrapalham apenas o bom funcionamento dos trens. Equipes de colaboradores da concessionária, que deveriam estar dedicadas à execução de manutenções preventivas, são constantemente deslocadas para reparar os prejuízos causados pelos roubos.
A fim de coibir crimes contra o sistema ferroviário, o governo do Estado criou, em setembro, uma Força-Tarefa que atua em apoio à SuperVia. Todas as ocorrências são comunicadas às autoridades policiais. Os furto de cabos que causam interrupção de circulação são registrados na Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). Já os que não atrapalham a circulação dos trens são levados às delegacias locais.
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