Publicado 11/03/2022 18:47 | Atualizado 11/03/2022 22:05
Rio - O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, declarou que, com o avanço da imunzação da população, a covid-19 já pode ser considerada uma endemia na cidade do Rio e que não será erradicada num curto prazo.
Soranz esteve, nesta sexta-feira (11), na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), no Centro do Rio, para participar do telejornal Repórter Rio, da TV Brasil e para a Rádio Nacional, onde comentou a decisão tomada nesta semana que desobriga o uso de máscaras em todos os locais fechados da cidade.
“A pandemia agora já virou uma endemia, ela se mantém ao longo de um tempo se não aparecer nenhuma nova variante, assim como aconteceu com a ômicron. A gente vai ter um cenário de muito mais normal, a cidade do Rio alcançou uma alta taxa de normalidade. Estamos com 99% de vacinados com pelo menos duas doses acima de 12 anos, as crianças chegando a 70% com a primeira dose. E a dose de reforço já chegou a 55% da população, o que nós consideramos uma boa marca”, disse.
Soranz esteve, nesta sexta-feira (11), na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), no Centro do Rio, para participar do telejornal Repórter Rio, da TV Brasil e para a Rádio Nacional, onde comentou a decisão tomada nesta semana que desobriga o uso de máscaras em todos os locais fechados da cidade.
“A pandemia agora já virou uma endemia, ela se mantém ao longo de um tempo se não aparecer nenhuma nova variante, assim como aconteceu com a ômicron. A gente vai ter um cenário de muito mais normal, a cidade do Rio alcançou uma alta taxa de normalidade. Estamos com 99% de vacinados com pelo menos duas doses acima de 12 anos, as crianças chegando a 70% com a primeira dose. E a dose de reforço já chegou a 55% da população, o que nós consideramos uma boa marca”, disse.
O secretário ressaltou que a taxa de positividade do vírus na cidade está satisfatoriamente baixa, apenas 1,4% nos testes de covid, o que segundo ele significa que são detectados apenas dois testes positivos para cada 100 realizados. Ou seja, a taxa de transmissibilidade é de 0,31, o quer dizer que a cada 100 pessoas infectadas, há transmissão da doença para outras 31.
Soranz ainda comentou o baixo número de internação e disse que a preocupação da SMS é com as pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal ou nem sequer tomaram a primeira dose. É importante para que a cidade mantenha o patamar de baixa transmissibilidade que o maior número de pessoas possível seja imunizado com todas as doses da vacina disponíveis.
Edimilson Migowski, infectologista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), concorda com Soranz e diz que "com a adesão à vacina os riscos realmente tendem a diminuir e espera que a sociedade permaneça vigilante. Continue tomando todos os cuidados necessários e ao primeiro sinal de possíveis sintomas de infecção busquem atendimento médico, use máscara e álcool em gel, se protegendo e demonstrando e respeitando os demais”.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.