Polícia Federal deflagra operação para desarticular esquema de fraudes com criptomoedas Tomaz Silva/Agência Brasil
Publicado 14/03/2022 21:31
Rio - A Polícia Federal deflagrou, nesta segunda-feira (14), em conjunto com Ministério Público Federal, a operação Betka – quarta fase da operação Kryptos – com objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas. Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva contra integrantes de uma organização criminosa que seria responsável por fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas.
A ação é um desdobramento de duas operações anteriores, Kryptos e Valeta, que reuniram detalhes sobre uma corretora de criptoativos. Segundo a PF, essa corretora teria sido criada para evitar a ação de bloqueio e posterior confisco dos valores movimentados pelo esquema criminoso.
Os investigados vão responder pela prática dos crimes de operação sem autorização de instituição financeira, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Se condenados, poderão cumprir pena de até 34 anos de reclusão.

Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, a partir de um esforço conjunto entre a Polícia Federal e Ministério Público Federal.
Terceira fase da Operação Kryptos
A Polícia Federal deflagrou, no dia 3 de fevereiro deste ano, a Operação Valeta – a terceira fase da Operação Kryptos, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas do 'Faraó dos Bitcoins'.
Na ação, em conjunto com o GAECO/MPF, cerca de 20 policiais federais cumpriram um mandado de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão nos estados do Mato Grosso do Sul e São Paulo. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e decorreram de um esforço conjunto entre a PF e MPF.
Segundo as investigações, uma advogada, responsável pela administração de duas empresas sediadas em Campo Grande, no MS, desenvolvia o papel de intermediar a movimentação financeira entre a principal empresa investigada na Kryptos – a GAS Consultoria, de Glaidson Acácio dos Santos, e empresas estabelecidas no exterior, fato esse, inclusive, que possibilitou a continuidade das atividades ilícitas desenvolvidas pela referida empresa, mesmo após a deflagração da primeira fase da operação.
 
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