Publicado 19/03/2022 11:13
Rio - A juíza Tula Corrêa de Mello, da 1ª Vara Criminal da Capital, marcou para o dia 8 de abril, às 13h, a continuação da audiência de instrução e julgamento do processo que apura a morte do contraventor Fernando Iggnácio, executado a tiros em novembro de 2020. Na ocasião serão ouvidas as últimas testemunhas. Além disso, está previsto para o mesmo dia o interrogatório dos réus.
O crime aconteceu no estacionamento da empresa Heli-Rio Táxi Aéreo, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste. Genro do bicheiro de Castor de Andrade, Iggnácio foi vítima de uma emboscada após chegar de Angra dos Reis de helicóptero.
Nesta sexta-feira (18), foram ouvidas seis testemunhas: o piloto do helicóptero, Diego Luiz Ticcheti, por videoconferência; o delegado Moysés Santana Gomes, Paulo Phillippe da Silva Botelho, Jorge Alexandre Ferreira da Silva, Carmem Lucia de Andrade Iggnácio, viúva da vítima, que prestou depoimento também por videoconferência; e a perita criminal Laura Almeida Barbosa.
Terceira testemunha a depor, o vendedor de carros Paulo Phillippe foi preso em flagrante durante a audiência. Segundo a juíza, o homem teria mentido reiteradamente. Antes da prisão, ele confirmou ser amigo de Ygor Rodrigues, o Farofa, um dos acusados de participação no assassinato. Ele também disse conhecer os réus Pedro Emanuel D'Onofre Andrade Silva Cordeiro e Rodrigo da Silva Neves. Paulo Phillippe foi questionado pela promotora do Ministério Público por ter mudado seu depoimento, na delegacia, por duas vezes.
São acusados de participação no crime, Rodrigo Silva das Neves e Marcio Araújo de Souza, que estão presos e participaram da audiência; Ygor Rodrigues Santos da Cruz e os irmãos Pedro Emanuel D’Onofre e Otto Samuel d’Onofre, que estão foragidos.
O crime aconteceu no estacionamento da empresa Heli-Rio Táxi Aéreo, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste. Genro do bicheiro de Castor de Andrade, Iggnácio foi vítima de uma emboscada após chegar de Angra dos Reis de helicóptero.
Nesta sexta-feira (18), foram ouvidas seis testemunhas: o piloto do helicóptero, Diego Luiz Ticcheti, por videoconferência; o delegado Moysés Santana Gomes, Paulo Phillippe da Silva Botelho, Jorge Alexandre Ferreira da Silva, Carmem Lucia de Andrade Iggnácio, viúva da vítima, que prestou depoimento também por videoconferência; e a perita criminal Laura Almeida Barbosa.
Terceira testemunha a depor, o vendedor de carros Paulo Phillippe foi preso em flagrante durante a audiência. Segundo a juíza, o homem teria mentido reiteradamente. Antes da prisão, ele confirmou ser amigo de Ygor Rodrigues, o Farofa, um dos acusados de participação no assassinato. Ele também disse conhecer os réus Pedro Emanuel D'Onofre Andrade Silva Cordeiro e Rodrigo da Silva Neves. Paulo Phillippe foi questionado pela promotora do Ministério Público por ter mudado seu depoimento, na delegacia, por duas vezes.
São acusados de participação no crime, Rodrigo Silva das Neves e Marcio Araújo de Souza, que estão presos e participaram da audiência; Ygor Rodrigues Santos da Cruz e os irmãos Pedro Emanuel D’Onofre e Otto Samuel d’Onofre, que estão foragidos.
Emboscada
O contraventor voltava de uma viagem à Angra dos Reis, na Costa Verde, de helicóptero, e, ao desembarcar, foi atingido por vários tiros na cabeça quando caminhava em direção ao carro, ao lado da empresa Heli-Rio, no dia 10 de novembro de 2020.
Antes de ser morto, Iggnácio seguiu à risca um hábito adotado sempre que viajava de helicóptero com a esposa Carmem Lúcia de Andrade Iggnácio, filha de Castor de Andrade, morto em 1997. Ele desembarcou sozinho, foi conduzido em um veículo elétrico até o estacionamento e deu os últimos passos até o seu carro após percorrer cerca de 100m, onde foi baleado.
Desde a morte de Castor, o filho Paulo Roberto, o sobrinho Rogério de Andrade e o genro travaram uma sangrenta batalha pelo espólio da contravenção, principalmente o das máquinas de caça-níquel.
Paulo Roberto foi assassinado em 1998, e Rogério de Andrade sofreu diversos atentados nas últimas duas décadas. O mais grave deles foi em 2010, quando uma bomba estourou em seu veículo. O objetivo ela matá-lo, mas era o filho de Rogério, de apenas 17 anos, quem dirigia o carro.
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