Publicado 29/03/2022 16:17
Rio - O mural do Rio de Paz em homenagem a policiais militares mortos, na Lagoa, Zona Sul do Rio, voltou a ser alvo de vandalismo, dois meses depois que a organização precisou refazer toda a sua instalação. Na manhã desta terça-feira (29), voluntários estiveram no local para repor placas e outras seis estavam faltando, além de mais quatro estarem destruídas. Ainda não se sabe se foram arrancadas ou caíram.
Na ação de hoje, além de repor placas que haviam sido vandalizadas, três novas foram colocadas em homenagem a PMs mortos este ano. A instalação também conta com placas com nomes de crianças mortas vítimas de balas perdidas, mas nenhuma delas foi mexida, apenas as dos policiais.
"É triste saber que um local de manifestação permanente mais uma vez é destruído e com sinais claros de vandalismo. Não é qualquer placa. É a placa de alguém que morreu em prol da segurança pública do Rio. A gente entende que essa segurança tem muitas deficiências e que precisa ser revista, mas quem está na ponta são seres humanos que precisam ter seus direitos garantidos. Pra gente é muito antidemocrático esse tipo de atitude que as pessoas tomam destruindo uma manifestação pacífica e democrática a fim de prestar uma homenagem aos policiais e não só para aqueles que se foram, mas também para seus familiares que se sentem homenageados e mais vistos pela sociedade", disse o voluntário do Rio de Paz, João Luís Silva.
Em janeiro deste ano, um homem arrancou várias placas da instalação, em plena luz do dia. A ação foi filmada por uma pessoa que passava pela Lagoa, o vídeo entregue à Polícia Civil e um registro de ocorrência foi feito, mas, segundo a organização, até agora nenhuma informação foi passada ao Rio de Paz sobre as investigações. O mural da Lagoa foi criado em 2015, em homenagem ao médico Jaime Gold, vítima de latrocínio no local.
Na ação de hoje, além de repor placas que haviam sido vandalizadas, três novas foram colocadas em homenagem a PMs mortos este ano. A instalação também conta com placas com nomes de crianças mortas vítimas de balas perdidas, mas nenhuma delas foi mexida, apenas as dos policiais.
"É triste saber que um local de manifestação permanente mais uma vez é destruído e com sinais claros de vandalismo. Não é qualquer placa. É a placa de alguém que morreu em prol da segurança pública do Rio. A gente entende que essa segurança tem muitas deficiências e que precisa ser revista, mas quem está na ponta são seres humanos que precisam ter seus direitos garantidos. Pra gente é muito antidemocrático esse tipo de atitude que as pessoas tomam destruindo uma manifestação pacífica e democrática a fim de prestar uma homenagem aos policiais e não só para aqueles que se foram, mas também para seus familiares que se sentem homenageados e mais vistos pela sociedade", disse o voluntário do Rio de Paz, João Luís Silva.
Em janeiro deste ano, um homem arrancou várias placas da instalação, em plena luz do dia. A ação foi filmada por uma pessoa que passava pela Lagoa, o vídeo entregue à Polícia Civil e um registro de ocorrência foi feito, mas, segundo a organização, até agora nenhuma informação foi passada ao Rio de Paz sobre as investigações. O mural da Lagoa foi criado em 2015, em homenagem ao médico Jaime Gold, vítima de latrocínio no local.
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