Publicado 29/03/2022 21:53
Rio - O prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, esteve na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) nesta terça-feira (29) para prestar contas das ações financiadas com os R$ 30 milhões doados pelo parlamento fluminense para apoiar o município, após a tragédia provocadas pelas chuvas de fevereiro e março. Os dados foram apresentados na audiência pública, pela comissão especial instituída para acompanhar os desdobramentos da catástrofe climática no município.
Segundo Bomtempo, "foram empregados pouco mais de R$ 28,1 milhões em contratação de equipes de trabalho e na realização de obras de reconstrução, limpeza urbana, assistência social, novas moradias e reestruturação urbana. Pudemos contratar mais 1.100 trabalhadores em uma frente emergencial para ajudar no trabalho de limpeza das residências. Também foram contratados 25 engenheiros e técnicos em edificação para atender a demanda”, explicou.
Segundo Bomtempo, "foram empregados pouco mais de R$ 28,1 milhões em contratação de equipes de trabalho e na realização de obras de reconstrução, limpeza urbana, assistência social, novas moradias e reestruturação urbana. Pudemos contratar mais 1.100 trabalhadores em uma frente emergencial para ajudar no trabalho de limpeza das residências. Também foram contratados 25 engenheiros e técnicos em edificação para atender a demanda”, explicou.
Na Alerj, Bomtempo também disse que "cerca de 3.700 vistorias já foram feitas para a liberação do Aluguel Social pelo Governo do Estado. A Defensoria Pública pediu que o prazo para apresentação dos documentos exigidos seja ampliado dos atuais 60 dias para 120 dias".
O presidente da Câmara de Vereadores de Petrópolis, Hingo Hammes, também agradeceu ao presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), a aprovação da alíquota de 2% ICMS para empresas de todo o município - antes, o benefício era válido apenas para o distrito da Posse.
"Tínhamos recuperado quase 70 mil empregos perdidos na pandemia. Essa tragédia vai virar uma crise social grande e a gente precisa estar preparado para resgatar a economia do município", afirmou.
Na mesma ocasião, o secretário estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Matheus Quintal, que apresentou fez um balanço das ações realizadas sobre a oferta dos benefícios do Aluguel Social e do programa de transferência de renda, Supera-RJ que disse terem sido cadastrados ao todo "2.971 desalojados pelo estado, e foi feito um cruzamento com dados sobre desabrigados levantados pela prefeitura para que possam ter o benefício do Aluguel Social até o quinto dia útil do mês. Foram investidos R$ 180 mil no Restaurante Popular, que oferece 2,5 mil refeições e, em 60 dias, a capacidade de atendimento vai aumentar para 3,1 mil refeições". Afirmou Quental.
"Com a aprovação imediata pela Alerj da possibilidade de acumulação de benefícios, passamos de 2,5 mil atendimentos para mais de 16 mil pessoas hoje. No Aluguel Social, trabalhando de forma conjunta, o Governo do Estado aumentou de R$ 500 para até R$ 800, e a prefeitura se prontificou a entrar com mais R$ 200, totalizando R$ 1 mil", afirmou.
Prejuízos com a tragédia podem passar de R$ 600 milhões
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) avalia que o prejuízo para a economia da Cidade Imperial chegue a R$ 665 millhões, segundo dados apresentados por Bomtempo. A estimativa leva em consideração perdas de imóveis residenciais, comerciais, veículos, mercadorias, máquinas, dentre outros itens. “Muito ainda precisa ser feito.
Novas audiências previstas para prestação de contas
O deputado Rodrigo Amorim (PSL), presidente da Comissão, acordou com demais deputados a realização de novas audiências temáticas, tendo como principais eixos as questões de assistência social, infraestrutura, meio ambiente e planejamento para enfrentar possíveis eventos climáticos futuros: “A próxima reunião será realizada terça-feira, dia 5 de abril, para discutir o apoio às famílias que precisam de assistência”, disse Amorim.
As chuvas de 15 de fevereiro e 20 de março deixaram 242 mortos, dois desaparecidos e mais de 3,5 mil desabrigados e desalojados, de acordo com o município.
O presidente da Câmara de Vereadores de Petrópolis, Hingo Hammes, também agradeceu ao presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), a aprovação da alíquota de 2% ICMS para empresas de todo o município - antes, o benefício era válido apenas para o distrito da Posse.
"Tínhamos recuperado quase 70 mil empregos perdidos na pandemia. Essa tragédia vai virar uma crise social grande e a gente precisa estar preparado para resgatar a economia do município", afirmou.
Na mesma ocasião, o secretário estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Matheus Quintal, que apresentou fez um balanço das ações realizadas sobre a oferta dos benefícios do Aluguel Social e do programa de transferência de renda, Supera-RJ que disse terem sido cadastrados ao todo "2.971 desalojados pelo estado, e foi feito um cruzamento com dados sobre desabrigados levantados pela prefeitura para que possam ter o benefício do Aluguel Social até o quinto dia útil do mês. Foram investidos R$ 180 mil no Restaurante Popular, que oferece 2,5 mil refeições e, em 60 dias, a capacidade de atendimento vai aumentar para 3,1 mil refeições". Afirmou Quental.
"Com a aprovação imediata pela Alerj da possibilidade de acumulação de benefícios, passamos de 2,5 mil atendimentos para mais de 16 mil pessoas hoje. No Aluguel Social, trabalhando de forma conjunta, o Governo do Estado aumentou de R$ 500 para até R$ 800, e a prefeitura se prontificou a entrar com mais R$ 200, totalizando R$ 1 mil", afirmou.
Prejuízos com a tragédia podem passar de R$ 600 milhões
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) avalia que o prejuízo para a economia da Cidade Imperial chegue a R$ 665 millhões, segundo dados apresentados por Bomtempo. A estimativa leva em consideração perdas de imóveis residenciais, comerciais, veículos, mercadorias, máquinas, dentre outros itens. “Muito ainda precisa ser feito.
Novas audiências previstas para prestação de contas
O deputado Rodrigo Amorim (PSL), presidente da Comissão, acordou com demais deputados a realização de novas audiências temáticas, tendo como principais eixos as questões de assistência social, infraestrutura, meio ambiente e planejamento para enfrentar possíveis eventos climáticos futuros: “A próxima reunião será realizada terça-feira, dia 5 de abril, para discutir o apoio às famílias que precisam de assistência”, disse Amorim.
As chuvas de 15 de fevereiro e 20 de março deixaram 242 mortos, dois desaparecidos e mais de 3,5 mil desabrigados e desalojados, de acordo com o município.
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