Publicado 07/04/2022 10:22 | Atualizado 07/04/2022 10:34
Rio - Foi antecipada para a tarde desta quinta-feira (7) a nova rodada de conciliação entre o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação (Siemaco), que representa os garis, e a Comlurb na tentativa de encerrar a greve que já dura onze dias na cidade do Rio. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ) adiantou a audiência que estava marcada para segunda-feira para as 15h de hoje, na Sedic (Sessão Especializada em Dissídios Coletivos).
O Siemaco havia solicitado na quarta-feira (6) a nova conciliação no TRT. A categoria ainda enfrenta um parecer de abusividade da greve dado pelo Ministério Público do Trabalho. Internamente, os trabalhadores já consideram baixar o pleito para um reajuste de 15% no salário e 15% no vale-refeição. Antes, a categoria pedia 25% de aumento.
A Comlurb disse que “sempre se mostrou disponível a negociar com a categoria, tendo inclusive aumentado significativamente sua proposta inicial”. De acordo com a companhia, nessa etapa do processo, os percentuais foram propostos pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e Ministério Público do Trabalho (MPT) em audiência de conciliação, cabendo às partes aceitarem ou não.
A procuradora regional do trabalho, Deborah da Silva Felix, considerou em seu parecer encaminhado no último dia 5 à Justiça do Trabalho que a paralisação não respeitou parte da legislação trabalhista. A procuradora afirmou que o sindicato da categoria não poderia declarar greve, enquanto as negociações ainda estivessem mantidas.
Depois de duas audiências de conciliação e três assembleias, os garis e a Comlurb ainda não chegaram a um consenso. Na última audiência, no dia 31 de março, a proposta previa reajuste salarial de 6% em março, 2% em agosto e cerca de 2% em novembro, além de reajuste de 3% no tíquete alimentação. Os trabalhadores rejeitaram essa proposta.
Iniciada no dia 28 de março, a greve só foi interrompida na última sexta-feira devido às fortes chuvas que atingiram a cidade, mas foram retomadas na madrugada de terça-feira. A cidade segue com acúmulo de lixo nos bairros.
A Comlurb disse que “sempre se mostrou disponível a negociar com a categoria, tendo inclusive aumentado significativamente sua proposta inicial”. De acordo com a companhia, nessa etapa do processo, os percentuais foram propostos pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e Ministério Público do Trabalho (MPT) em audiência de conciliação, cabendo às partes aceitarem ou não.
A procuradora regional do trabalho, Deborah da Silva Felix, considerou em seu parecer encaminhado no último dia 5 à Justiça do Trabalho que a paralisação não respeitou parte da legislação trabalhista. A procuradora afirmou que o sindicato da categoria não poderia declarar greve, enquanto as negociações ainda estivessem mantidas.
Depois de duas audiências de conciliação e três assembleias, os garis e a Comlurb ainda não chegaram a um consenso. Na última audiência, no dia 31 de março, a proposta previa reajuste salarial de 6% em março, 2% em agosto e cerca de 2% em novembro, além de reajuste de 3% no tíquete alimentação. Os trabalhadores rejeitaram essa proposta.
Iniciada no dia 28 de março, a greve só foi interrompida na última sexta-feira devido às fortes chuvas que atingiram a cidade, mas foram retomadas na madrugada de terça-feira. A cidade segue com acúmulo de lixo nos bairros.
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