Publicado 09/04/2022 14:53
Rio - A Secretaria Municipal de Cultura do Rio entregou certificados em reconhecimento às manifestações de cultura popular do subúrbio carioca a 400 grupos de bate-bolas, na manhã deste sábado. A cerimônia foi realizada na Arena Carioca Fernando Torres, em Madureira, na Zona Norte. Os bate-bolas desfilam com fantasias multicoloridas mantendo a tradição considerada patrimônio cultural em bairros das zonas Norte e Oeste.
O mapeamento da Secretaria mostrou que cada grupo reúne, em média, cem integrantes, somando quatro mil pessoas no total. Segundo a SMC-Rio, o cadastramento servirá não só para identificar os grupos, mas também saber quanto integrantes eles possuem e o custo das fantasias. Ao longo dos últimos dez anos, as turmas se diversificaram: ao menos 23 são formadas apenas por mulheres, além de LGBTIs.
A Secretaria informou ainda que, dos 400 grupos cadastrados, 30 foram aprovados no edital do Carnaval no ano passado. Segundo nota da SMC, durante o encontro cogitou-se construir um "bate-bolódromo" para reunir as turmas.
Para Jailson Rodrigues, de 42 anos, presidente da Associação Cultural das Turmas de Bate-Bolas da Cidade do Rio, fundada em abril do ano passado, o reconhecimento por parte do poder público das atividades dos brincantes de grupos de bate-bolas representa um marco na cultura popular do subúrbio.
“Eu acho muito importante, fundamental. Temos turmas de mais de 40 anos, somos fazedores de cultura do povo, raiz. Receber a certificação e ter o reconhecimento do poder público é importante para nos organizarmos coletivamente. Nossa cultura popular gera economia. São costureiras, artesãos e outros tantos profissionais que deixam sua marca por amor à tradição dos bate-bolas. Enfim, a nossa arte do subúrbio sendo está sendo reconhecida, a festa do povo sendo certificada. Isso é característico do subúrbio do rio", disse o funcionário público.
Anderson Souza, 48, é apaixonado pela tradição dos grupos de bate-bola além de ser o líder da Turma Fascinação de Oswaldo Cruz, em homenagem ao famoso bairro da Zona Norte e berço de tradições carnavalescas. "A turma que eu sou cabeça, Fascinação, foi fundada por amigos que curtem a tradição dos bate-bolas, em abril de 1999. De lá pra cá não paramos mais. Somos 30 adultos, com quatro mulheres no grupo e 13 mascotes. Eu acho que agora haverá mais respeito pelas nossas turmas. Nós só queremos festejar", afirmou.
Ainda segundo o presidente da associação de bate-bolas, atualmente, são 63 turmas associadas, 55 masculinas e oito femininas. Jailson estima que cerca de 70 % por cento das turmas tenham mascotes, como são chamadas as crianças que participam das festas de Carnaval.
Para o secretário municipal de Cultura, Marcus Faustini, os grupos mapeados representam “um verdadeiro fenômeno cultural carioca que ainda não recebeu o reconhecimento que merece". O secretário é um admirador da história dos grupos de bate-bola e realizou um filme sobre o assunto, em 2005.
De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura do Rio, alguns grupos vão realizar saídas no carnaval fora de época, que acontecerá entre 20 e 24 de abril, tanto em seus respectivos territórios, como na Intendente Magalhães, palco simbólico dos bate-bola.
Para Jailson Rodrigues, de 42 anos, presidente da Associação Cultural das Turmas de Bate-Bolas da Cidade do Rio, fundada em abril do ano passado, o reconhecimento por parte do poder público das atividades dos brincantes de grupos de bate-bolas representa um marco na cultura popular do subúrbio.
“Eu acho muito importante, fundamental. Temos turmas de mais de 40 anos, somos fazedores de cultura do povo, raiz. Receber a certificação e ter o reconhecimento do poder público é importante para nos organizarmos coletivamente. Nossa cultura popular gera economia. São costureiras, artesãos e outros tantos profissionais que deixam sua marca por amor à tradição dos bate-bolas. Enfim, a nossa arte do subúrbio sendo está sendo reconhecida, a festa do povo sendo certificada. Isso é característico do subúrbio do rio", disse o funcionário público.
Anderson Souza, 48, é apaixonado pela tradição dos grupos de bate-bola além de ser o líder da Turma Fascinação de Oswaldo Cruz, em homenagem ao famoso bairro da Zona Norte e berço de tradições carnavalescas. "A turma que eu sou cabeça, Fascinação, foi fundada por amigos que curtem a tradição dos bate-bolas, em abril de 1999. De lá pra cá não paramos mais. Somos 30 adultos, com quatro mulheres no grupo e 13 mascotes. Eu acho que agora haverá mais respeito pelas nossas turmas. Nós só queremos festejar", afirmou.
Ainda segundo o presidente da associação de bate-bolas, atualmente, são 63 turmas associadas, 55 masculinas e oito femininas. Jailson estima que cerca de 70 % por cento das turmas tenham mascotes, como são chamadas as crianças que participam das festas de Carnaval.
Para o secretário municipal de Cultura, Marcus Faustini, os grupos mapeados representam “um verdadeiro fenômeno cultural carioca que ainda não recebeu o reconhecimento que merece". O secretário é um admirador da história dos grupos de bate-bola e realizou um filme sobre o assunto, em 2005.
De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura do Rio, alguns grupos vão realizar saídas no carnaval fora de época, que acontecerá entre 20 e 24 de abril, tanto em seus respectivos territórios, como na Intendente Magalhães, palco simbólico dos bate-bola.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.