Publicado 11/04/2022 15:58 | Atualizado 11/04/2022 16:01
Rio - Um relatório divulgado pelo Instituto Fogo Cruzado, nesta segunda-feira, revelou que do dia primeiro de janeiro até este domingo (10) foram registrados quase mil tiroteios na Região Metropolitana do Rio. O número representa uma média de oito tiroteios por dia no Grande Rio.
Ao todo, foram 966 tiroteios de janeiro a abril. O número é inferior ao registrado em 2021, quando ocorreram 1.580 trocas de tiros. Apesar da redução, segundo o instituto, a proporção de tiroteios durante ações e operações policiais se mantiveram estáveis no comparativo de um ano para o outro. Em 2022, foram 312, com 32% do total, ante 475 registrado em 2021, quando o número representou 30% de todos os registros de confrontos.
O balanço também identificou que 541 pessoas foram baleadas na região metropolitana de janeiro até o dia 10 de abril. Entre as vítimas, 285 morreram e 256 ficaram feridas. Desse total, 332 foram atingidos durante operações e ações policiais. Os números são menores que o registrado em 2021.
Nair Gama Vieira, de 59 anos, foi a primeira vítima de bala perdida de 2022 e uma das 29 vítimas de balas perdidas nesses primeiros 100 dias do ano. Ela foi morta após ser atingida durante uma ação policial no Cangulu, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na primeira semana de janeiro.
"É preciso apurar as responsabilidades, especialmente quando envolvem agentes públicos de segurança. Atualmente não há nenhuma política pública para evitar que casos de baleados em ações policiais aconteçam e nem sempre há punição para aqueles que agem no excesso e cometem tais crimes. O Rio de Janeiro hoje não tem sequer plano de segurança", afirma Cecília Olliveira, diretora executiva do Instituto Fogo Cruzado.
Ao todo, foram 966 tiroteios de janeiro a abril. O número é inferior ao registrado em 2021, quando ocorreram 1.580 trocas de tiros. Apesar da redução, segundo o instituto, a proporção de tiroteios durante ações e operações policiais se mantiveram estáveis no comparativo de um ano para o outro. Em 2022, foram 312, com 32% do total, ante 475 registrado em 2021, quando o número representou 30% de todos os registros de confrontos.
O balanço também identificou que 541 pessoas foram baleadas na região metropolitana de janeiro até o dia 10 de abril. Entre as vítimas, 285 morreram e 256 ficaram feridas. Desse total, 332 foram atingidos durante operações e ações policiais. Os números são menores que o registrado em 2021.
Nair Gama Vieira, de 59 anos, foi a primeira vítima de bala perdida de 2022 e uma das 29 vítimas de balas perdidas nesses primeiros 100 dias do ano. Ela foi morta após ser atingida durante uma ação policial no Cangulu, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na primeira semana de janeiro.
"É preciso apurar as responsabilidades, especialmente quando envolvem agentes públicos de segurança. Atualmente não há nenhuma política pública para evitar que casos de baleados em ações policiais aconteçam e nem sempre há punição para aqueles que agem no excesso e cometem tais crimes. O Rio de Janeiro hoje não tem sequer plano de segurança", afirma Cecília Olliveira, diretora executiva do Instituto Fogo Cruzado.
PMs mortos
Até o dia 10 de abril, 30 agentes de segurança foram baleados em 2022: 15 morreram e 12 ficaram feridos. Os policiais militares foram a categoria mais afetada, com 27 vítimas: 13 mortos e 14 feridos. O caso mais violento foi o do PM Carlo Cesar Davidowicz, de 39 anos, morto a tiros após ser torturado na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio.
Até o dia 10 de abril, 30 agentes de segurança foram baleados em 2022: 15 morreram e 12 ficaram feridos. Os policiais militares foram a categoria mais afetada, com 27 vítimas: 13 mortos e 14 feridos. O caso mais violento foi o do PM Carlo Cesar Davidowicz, de 39 anos, morto a tiros após ser torturado na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio.
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