Publicado 11/04/2022 22:48
Rio - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) fez uma nova denúncia, na sexta-feira, contra o delegado da Polícia Civil Maurício Demétrio. Desta vez, o MPRJ o denunciou por abuso de autoridade, denunciação caluniosa e fraude processual por causa da prisão de duas advogadas em falso flagrante.
De acordo com a 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro, em 2018, Demétrio e o policial Celso de Freitas Guimarães Junior efetuaram três prisões em flagrante ilegais, além de terem entrado na casa de uma das pessoas presas sem mandado de busca e apreensão.
De acordo com a 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro, em 2018, Demétrio e o policial Celso de Freitas Guimarães Junior efetuaram três prisões em flagrante ilegais, além de terem entrado na casa de uma das pessoas presas sem mandado de busca e apreensão.
Segundo a denúncia, em 2018, as advogadas Mariana Farias Sauwen de Almeida e Carolina Araújo Braga Miraglia de Andrade protocolaram na Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) uma notícia de prática de infração penal. Elas denunciaram que o livro "Ágape", do Padre Marcelo Rossi", tinha um texto atribuído à Madre Tereza de Calcutá, sendo que, na verdade, seria de autoria de Izaura Garcia.
Após o inquérito, o Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional afirmou que a obra de Izaura não estava registrada na instituição. Meses após, Maurício Demétrio pediu que Izaura e as advogadas fossem até à especializada para um novo depoimento com uma documentação assinada, que ele sabia ser falso. No local, ele deu voz de prisão em flagrante às três.
Ele retirou os telefones das advogadas e as manteve incomunicáveis, impedindo que elas ligassem para familiares e para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Posteriormente, os telefones delas foram destruídos. Demétrio também manteve Izaura isolada das advogadas porque ele e Celso entraram na casa dela sem um mandado de busca e apreensão.
Após o inquérito, o Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional afirmou que a obra de Izaura não estava registrada na instituição. Meses após, Maurício Demétrio pediu que Izaura e as advogadas fossem até à especializada para um novo depoimento com uma documentação assinada, que ele sabia ser falso. No local, ele deu voz de prisão em flagrante às três.
Ele retirou os telefones das advogadas e as manteve incomunicáveis, impedindo que elas ligassem para familiares e para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Posteriormente, os telefones delas foram destruídos. Demétrio também manteve Izaura isolada das advogadas porque ele e Celso entraram na casa dela sem um mandado de busca e apreensão.
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