Publicado 13/04/2022 14:26
Rio - Policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca) prenderam, nesta quarta-feira, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, Edmilson Figueiredo dos Santos Junior, condutor do veículo usado por criminosos para sequestrar mãe e filho de 4 anos. O sequestro-relâmpago aconteceu na noite do último domingo (10), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
Agentes também localizaram o carro usado para abordar as vítimas, um Honda Civic branco, na casa do preso, onde ele foi localizado. Segundo as investigações, o veículo pertence à mãe de Edmilson, mas era ele que dirigia.
Em depoimento, o criminoso confessou participação no crime e informou que os outros integrantes da quadrilha, identificados como Bryan Lucas Freitas de Araújo e Pedro Lucas Rodrigues Pessanha, planejaram o sequestro. No entanto, Edmilson relatou que em momento nenhum desceu do carro para ajudar na ação criminosa. A dupla segue foragida.
Na delegacia, a vítima também informou que não conseguia reconhecer Edmilson por ele não ter entrado em seu carro. Há ainda o envolvimento de um quarto integrante, mas a Justiça indeferiu o pedido de prisão dele.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, falou sobre a prisão do suspeito em suas redes sociais e exaltou o trabalho dos policiais. "A Polícia Civil acaba de prender um dos criminosos responsáveis pelo sequestro relâmpago de uma médica na Barra da Tijuca. A investigação já identificou toda a quadrilha. Essa é mais uma resposta rápida das nossas forças de segurança. Aqui o crime não tem vez!", escreveu.
Relembre o caso
As vítimas foram sequestradas e levadas para a Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, onde ficaram como reféns por cerca de 35 minutos. Criminosos roubaram dinheiro e o veículo da vítima, que foi deixada com a criança em um ponto de ônibus da Gardênia Azul, na mesma região, após a ação. Ela registrou o caso na segunda-feira (11) na 16ª DP (Barra da Tijuca).
Em depoimento na distrital, a mulher contou que por volta das 20h50, estava no estacionamento do Via Parque Shopping e, ao entrar em seu carro, um veículo de cor branca parou torto em uma vaga próxima à ela, mas ninguém desceu. A vítima então saiu do shopping e seguiu para o drive thru de uma lanchonete, na Avenida João Cabral de Mello Neto. Ao deixar o estabelecimento, ela notou que o mesmo automóvel estava parado, atrapalhando a saída do local.
Ainda de acordo com o relato da vítima, a cerca de 30 metros de distância da lanchonete, ela levou uma fechada do veículo branco e três homens desceram. Um deles foi até a frente do seu carro e apontou um revólver pelo lado de fora, abriu a porta e mandou que a mulher fosse para o banco traseiro, onde estava o filho de 4 anos, na cadeirinha. Ele então sentou no carona, outro assumiu a direção e o terceiro entrou no banco traseiro.
Em seguida, o veículo branco deixou o local, sendo seguido devagar pelo carro da vítima. Durante o percurso até a Cidade de Deus, os criminosos obrigaram a mulher a desbloquear aplicativos de banco e fizeram um pix de R$ 1 mil. Eles também fizeram a mulher ligar para outras pessoas para pedir mais transferências pela ferramenta, porque sabiam que devido ao horário só conseguiriam aquela quantia da conta da refém.
Após fazer contato com o marido, ele conseguiu mais dois pixs de R$1 mil cada, sendo um dele e outro de um amigo. Eles também roubaram dois cartões de crédito, que foram usados em uma máquina portátil dos criminosos. Os bandidos ainda ficaram com o celular da vítima, um Iphone 11, e o veículo, um Honda HRV cinza, blindado. Os assaltantes então deixaram a mulher e a criança em um ponto de ônibus da Gardênia Azul, próximo ao Espaço Hall, no sentido Linha Amarela.
Procurada, a Polícia Militar esclareceu que só foi informada do crime após o ocorrido, porque não houve acionamento. A Polícia Civil disse que imagens das câmeras de segurança dos dois pontos onde a vítima percebeu a presença dos criminosos já foram requisitadas. Outras diligências estão em andamento. Em nota, o Via Parque Shopping informou que está colaborando com as investigações.
Em depoimento na distrital, a mulher contou que por volta das 20h50, estava no estacionamento do Via Parque Shopping e, ao entrar em seu carro, um veículo de cor branca parou torto em uma vaga próxima à ela, mas ninguém desceu. A vítima então saiu do shopping e seguiu para o drive thru de uma lanchonete, na Avenida João Cabral de Mello Neto. Ao deixar o estabelecimento, ela notou que o mesmo automóvel estava parado, atrapalhando a saída do local.
Ainda de acordo com o relato da vítima, a cerca de 30 metros de distância da lanchonete, ela levou uma fechada do veículo branco e três homens desceram. Um deles foi até a frente do seu carro e apontou um revólver pelo lado de fora, abriu a porta e mandou que a mulher fosse para o banco traseiro, onde estava o filho de 4 anos, na cadeirinha. Ele então sentou no carona, outro assumiu a direção e o terceiro entrou no banco traseiro.
Em seguida, o veículo branco deixou o local, sendo seguido devagar pelo carro da vítima. Durante o percurso até a Cidade de Deus, os criminosos obrigaram a mulher a desbloquear aplicativos de banco e fizeram um pix de R$ 1 mil. Eles também fizeram a mulher ligar para outras pessoas para pedir mais transferências pela ferramenta, porque sabiam que devido ao horário só conseguiriam aquela quantia da conta da refém.
Após fazer contato com o marido, ele conseguiu mais dois pixs de R$1 mil cada, sendo um dele e outro de um amigo. Eles também roubaram dois cartões de crédito, que foram usados em uma máquina portátil dos criminosos. Os bandidos ainda ficaram com o celular da vítima, um Iphone 11, e o veículo, um Honda HRV cinza, blindado. Os assaltantes então deixaram a mulher e a criança em um ponto de ônibus da Gardênia Azul, próximo ao Espaço Hall, no sentido Linha Amarela.
Procurada, a Polícia Militar esclareceu que só foi informada do crime após o ocorrido, porque não houve acionamento. A Polícia Civil disse que imagens das câmeras de segurança dos dois pontos onde a vítima percebeu a presença dos criminosos já foram requisitadas. Outras diligências estão em andamento. Em nota, o Via Parque Shopping informou que está colaborando com as investigações.
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