Publicado 27/04/2022 10:34
Rio - Uma criança de 7 anos morreu no Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, na Zona Oeste, na madrugada desta terça-feira (26) e a família acusa unidade de negligência médica durante o atendimento. Após o comunicado da morte, a família ficou revoltada e foi até a delegacia.
Em entrevista ao "RJTV", da TV Globo, Taís Oliveira de Souza, mãe da menina, disse que a filha não chegou a ser medicada.
"Foi negligência. Ontem minha filha ficou o dia todo sem medicação e quando os cirurgiões chegaram, eles falaram que medicaram minha filha o dia todo e não medicaram. Minha filha sofrendo de dor, se contorcendo e eles fazendo pouco caso", desabafou.
Em entrevista ao "RJTV", da TV Globo, Taís Oliveira de Souza, mãe da menina, disse que a filha não chegou a ser medicada.
"Foi negligência. Ontem minha filha ficou o dia todo sem medicação e quando os cirurgiões chegaram, eles falaram que medicaram minha filha o dia todo e não medicaram. Minha filha sofrendo de dor, se contorcendo e eles fazendo pouco caso", desabafou.
De acordo com familiares da menina, Manuella Oliveira Azevedo deu entrada no hospital no domingo (24) à noite, sentindo fortes dores. Eles ainda ressaltaram que os médicos se recusaram a medicar a criança por conta do seu quadro de saúde ainda ser inconclusivo.
Patrícia Oliveira da Silva, tia da menina, contou que uma enfermeira responsável pelos cuidados de Manu disse que suspeitava de quadro de apendicite.
"A bichinha ficou gemendo de dor o dia todo, eu tenho os vídeos aqui gravados, sem medicação. Quando eu perguntei para a enfermeira 'pode dar uma dipirona?', ela disse 'só posso dar o que está escrito pelo médico'. Se eles estão dizendo que a tomografia deu inconclusivo, então eu vou querer saber se não foi apendicite, foi o quê?".
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio) foi procurada e informou que lamenta o ocorrido com a paciente Manuella Oliveira Azevedo e já determinou a apuração rigorosa do atendimento prestado à paciente.
A família registrou o caso e um inquérito foi aberto na 35ªDP (Campo Grande). A Polícia Civil informou está investigando o caso e já ouviu médicos e enfermeiros da unidade hospitalar responsáveis pelo atendimento da criança.
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