Publicado 03/05/2022 14:00
Rio - Uma empresária e influenciadora usou as redes sociais para denunciar ter sido drogada por um motorista de aplicativo na Barra da Tijuca, Zona Oeste, nesta segunda-feira (2). A jovem, que pediu para ter a identidade preservada, contou em um story do seu Instagram que o homem que dirigia o veículo borrifou uma substância e manteve as janelas fechadas, o que a fez quase perder os sentidos durante a viagem.
"Hoje passei por uma situação no Uber que jamais achei que aconteceria comigo! A gente sempre acha isso, né?", compartilhou a empresária.
Segundo ela, o caso aconteceu por volta das 11h em uma corrida que saía de São Conrado em direção à Barra da Tijuca. Na altura do Elevado do Joá, o motorista teria usado o spray, dizendo ser álcool. Entretanto, ela estranhou após de sentir mal. "Em questão de segundos, eu estava vendo tudo meio turvo e com muita dificuldade de respirar", lembrou.
Em seguida, ela contou que decidiu abrir o vidro para tentar respirar melhor, o que fez o motorista reagir reduzindo a velocidade do carro. "Percebi que ele começou a andar devagar com o carro, provavelmente fazendo hora para dar efeito, e eu quase com a cabeça inteira para fora do carro, tentando respirar", comentou.
A empresária diz ter sentido coração acelerado, sensação de peso na cabeça, visão turva, corpo mole e anestesiado, quando avistou um posto de gasolina e pediu ao motorista que parasse para ela comprar água.
"Ele ainda tentou me convencer a me deixar direto no meu endereço... Eu já com a porta do carro meio aberta falei que não. Caso ele não parasse, eu iria me jogar do carro", comentou.
De acordo com ela, o motorista decidiu parar e ela então conseguiu se dirigir a uma loja de conveniência para pedir ajuda a funcionários do local. "Desci na conveniência a ponto de desmaiar e nitidamente drogada (...) Graças a Deus está tudo bem e estou tomando as devidas providências", finalizou.
"Hoje passei por uma situação no Uber que jamais achei que aconteceria comigo! A gente sempre acha isso, né?", compartilhou a empresária.
Segundo ela, o caso aconteceu por volta das 11h em uma corrida que saía de São Conrado em direção à Barra da Tijuca. Na altura do Elevado do Joá, o motorista teria usado o spray, dizendo ser álcool. Entretanto, ela estranhou após de sentir mal. "Em questão de segundos, eu estava vendo tudo meio turvo e com muita dificuldade de respirar", lembrou.
Em seguida, ela contou que decidiu abrir o vidro para tentar respirar melhor, o que fez o motorista reagir reduzindo a velocidade do carro. "Percebi que ele começou a andar devagar com o carro, provavelmente fazendo hora para dar efeito, e eu quase com a cabeça inteira para fora do carro, tentando respirar", comentou.
A empresária diz ter sentido coração acelerado, sensação de peso na cabeça, visão turva, corpo mole e anestesiado, quando avistou um posto de gasolina e pediu ao motorista que parasse para ela comprar água.
"Ele ainda tentou me convencer a me deixar direto no meu endereço... Eu já com a porta do carro meio aberta falei que não. Caso ele não parasse, eu iria me jogar do carro", comentou.
De acordo com ela, o motorista decidiu parar e ela então conseguiu se dirigir a uma loja de conveniência para pedir ajuda a funcionários do local. "Desci na conveniência a ponto de desmaiar e nitidamente drogada (...) Graças a Deus está tudo bem e estou tomando as devidas providências", finalizou.
Após o caso, a jovem tornou o perfil no Instagram privado. Ao O DIA, ela contou que fez isso por medo de retaliações. "Tudo viralizou. Compartilharam meu perfil mais de dez mil vezes e isso me assusta. Infelizmente, eu não sei o que motorista pode fazer, mas o meu intuito foi alertar outras pessoas", explicou.
A jovem disse ainda que tem ouvido muitos relatos parecidos: "Infelizmente, é mais comum do que pensamos", comenta.
A vítima informou que a própria Uber entrou em contato com ela de maneira atenciosa e a informou que o motorista teria sido banido do aplicativo. A reportagem do O DIA procurou a Uber que disse tratar todas as denúncias com a máxima seriedade e avaliar cada caso individualmente para tomar as medidas cabíveis. "A empresa permanece com seu canal de ajuda sempre aberto para oferecer suporte e receber denúncias pelo aplicativo e informa que segue à disposição das autoridades para colaborar com as investigações, na forma da lei", finalizou.
O caso foi registrado pela empresária na 12ª DP (Copacabana) e encaminhado pela Polícia Civil ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).
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