Publicado 02/05/2022 19:29
Rio - O primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2022, realizado entre o dia 4 e 8 de abril, revelou que a cidade do Rio de Janeiro se encontra em situação de alerta para as arboviroses. O índice de infestação predial (IIP) pelo mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya foi de 1,1% o colocando em situação de alerta, que ocorre quando o IIP está na faixa entre 1% e 3,9%.
O LIRAa é uma metodologia de trabalho em que o município é dividido em estratos, que determina o número de imóveis. Os quarteirões são selecionados por um software, no qual indica quantos e quais quarteirões serão trabalhados. Em cada localidade, é pesquisada uma, a cada cinco residências.
Os estratos com índices de infestação predial inferior a 1%, não apresentam risco. Já aqueles com índice de infestação entre 1% e 3,9% são considerados como situação de alerta. O risco de surto de dengue ocorre quando o índice de infestação é maior que 4% dos imóveis pesquisados.
"Essa é uma ferramenta de planejamento muito importante, para que as ações de controle das arboviroses sejam reforçadas nos locais onde há maior incidência do vetor. Com a pandemia da covid-19 controlada, pudemos liberar os recursos da secretaria para a retomada de outras ações relevantes para a saúde pública, como o combate ao Aedes aegypti. Desde março, neste período de chuvas e calor, que contribuem para a maior incidência dessas doenças, intensificamos as ações de campo e de orientação da população sobre as formas de controle do mosquito. Para que a prevenção das arboviroses seja eficiente, é fundamental o envolvimento de todos", disse o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Prado.
O LIRAa é uma metodologia de trabalho em que o município é dividido em estratos, que determina o número de imóveis. Os quarteirões são selecionados por um software, no qual indica quantos e quais quarteirões serão trabalhados. Em cada localidade, é pesquisada uma, a cada cinco residências.
Os estratos com índices de infestação predial inferior a 1%, não apresentam risco. Já aqueles com índice de infestação entre 1% e 3,9% são considerados como situação de alerta. O risco de surto de dengue ocorre quando o índice de infestação é maior que 4% dos imóveis pesquisados.
"Essa é uma ferramenta de planejamento muito importante, para que as ações de controle das arboviroses sejam reforçadas nos locais onde há maior incidência do vetor. Com a pandemia da covid-19 controlada, pudemos liberar os recursos da secretaria para a retomada de outras ações relevantes para a saúde pública, como o combate ao Aedes aegypti. Desde março, neste período de chuvas e calor, que contribuem para a maior incidência dessas doenças, intensificamos as ações de campo e de orientação da população sobre as formas de controle do mosquito. Para que a prevenção das arboviroses seja eficiente, é fundamental o envolvimento de todos", disse o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Prado.
No primeiro LIRAa pós-pandemia, 97.283 imóveis passaram por inspeção em 248 estratos em toda a cidade. Desse total de estratos, mais da metade, 132, estavam com IIP “satisfatório” (menor que 1% das amostras); 110 na faixa de “alerta” (de 1% a 3,9% das amostras); e apenas seis na classificação de “risco” (infestação acima de 3,9% das amostras). Os estratos na faixa de risco estão em parte dos bairros de Gamboa e Cidade Nova, Campinho e Madureira, Campo Grande, Guaratiba, Pedra de Guaratiba, Cosmos, Paciência e Santa Cruz, que terão reforço das ações da SMS-Rio para o controle do vetor.
Foi constatado através do levantamento que os criadores do Aedes aegypti continuam predominantemente nas residências e imóveis particulares, onde quase 30% dos focos estavam em depósitos móveis como vasos/frascos com plantas, pingadeiras, recipientes de degelo de geladeiras, bebedouros e objetos religiosos. A orientação é realizar a limpeza semanalmente, pelo menos uma vez, com bucha ou esponja, esfregando as paredes do recipiente.
O último LIRAa no município do Rio havia sido realizado em fevereiro de 2020, quando o IIP encontrado pelos agentes de vigilância ambiental foi de 1%, resultado já na faixa de “alerta”. Depois disso, por recomendação do Ministério da Saúde aos municípios, o levantamento foi suspenso em todo o Brasil, devido aos riscos de contágio da covid-19 e para reduzir a circulação nas cidades para prevenção da doença, além da necessidade de se concentrar recursos no controle da pandemia.
Foi constatado através do levantamento que os criadores do Aedes aegypti continuam predominantemente nas residências e imóveis particulares, onde quase 30% dos focos estavam em depósitos móveis como vasos/frascos com plantas, pingadeiras, recipientes de degelo de geladeiras, bebedouros e objetos religiosos. A orientação é realizar a limpeza semanalmente, pelo menos uma vez, com bucha ou esponja, esfregando as paredes do recipiente.
O último LIRAa no município do Rio havia sido realizado em fevereiro de 2020, quando o IIP encontrado pelos agentes de vigilância ambiental foi de 1%, resultado já na faixa de “alerta”. Depois disso, por recomendação do Ministério da Saúde aos municípios, o levantamento foi suspenso em todo o Brasil, devido aos riscos de contágio da covid-19 e para reduzir a circulação nas cidades para prevenção da doença, além da necessidade de se concentrar recursos no controle da pandemia.
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