Publicado 06/05/2022 17:20
Rio - O ex-companheiro da argentina Evangelina Mariel Trotta, de 48 anos, suspeito pela morte dela, no mês passado em Búzios, na Região dos Lagos do Rio, foi encontrado morto dentro de um hotel em Guarapari, no Espírito Santo. De acordo com Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), a morte foi registrada como suicídio por arma de fogo. O corpo foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para ser necropsiado e outros procedimentos de praxe, mas até o momento, não foi liberado.
Ainda conforme a PCES, no dia 24 de abril, o corpo foi encontrado pelos policiais após o dono do hotel acionar o Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) e informar que um hóspede não era visto desde o dia anterior. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Guarapari constatou a identidade da vítima de suicídio e comunicou a Polícia Civil do Rio de Janeiro nessa quinta-feira (5).
De acordo com as investigações, o homem tinha dado entrada no hotel com um nome diferente. Ele estava desaparecido desde a morte de Evangelina, no dia 22 de abril. O carro da argentina também estava desaparecido e foi encontrado no hotel. O ex-companheiro de Evangelina, Diego Fusaro, é o suspeito de ter cometido o crime. Ele também é argentino e pai dos três filhos da vítima: de 18, 15 e 13 anos.
A 127ª DP (Armação de Búzios) concluiu que Evangelina Mariel Trotta foi vítima de um feminicídio. A delegacia solicitou a prisão do autor do crime e o pedido de mandado de prisão foi deferido pela Justiça. Após levantamento de informações e um trabalho de inteligência, os agentes descobriram que o acusado foi encontrado morto no município de Guarapari. "A 127ª DP aguarda a confirmação da identidade pela família e do instituto de identificação competente", informa a nota da Polícia Civil do Rio.
Evangelina, que vivia no Brasil há quase 20 anos e tinha uma empresa de aluguel de buggy na cidade turística, foi encontrada morta em casa no bairro João Fernandes com sinais de facadas pelo corpo.
Diego estaria separado de Evangelina há um ano e meio e, segundo entrevista de um amigo da vítima, ele não teria aceitado a separação, no entanto, ela não queria perdoar as traições.
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