Publicado 15/05/2022 12:15 | Atualizado 15/05/2022 13:33
Rio - Após três militares da Marinha do Brasil (MB) terem sido presos por matar o policial civil Renato Couto de Mendonça, durante uma briga dentro de um ferro-velho, na Praça da Bandeira, a Força Armada abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da ocorrência.
Os militares foram identificados como sendo os sargentos Manoel Vitor Silva Soares e Bruno Santos de Lima, além do cabo Daris Fidelis Motta. O pai do sargento Bruno, Lourival Ferreira de Lima, também foi preso. Pai e filho eram donos do ferro-velho. Todos foram indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Em nota, a Marinha afirmou que "tomou conhecimento, ainda na noite de sábado, dia 14, sobre uma ocorrência, com vítima, envolvendo militares da ativa do Comando do 1ºDistrito Naval, objeto de inquérito policial no âmbito da Justiça Comum. Os militares envolvidos foram presos e flagrante pela polícia e responderão pelos seus atos perante a Justiça".
Em outro trecho, a Marinha se solidarizou com os familiares e informou que abriu uma investigação própria. Durante o crime, uma van da MB foi usada, inclusive que teria sido lavada dentro de um quartel da força.
"A MB lamenta o ocorrido, se solidariza com os familiares da vítima e reitera seu firme repúdio a condutas e atos ilegais que atentem contra contra a vida, a honra e os princípios militares. A MB reforça, ainda, que não tolera tal comportamento, que está colaborando com os órgãos responsáveis pela investigação e informa que abriu um inquérito policial militar para apurar as circunstâncias da ocorrência", finalizou.
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