Jovem foi morto dentro de casa em maio de 2020Divulgação
Publicado 24/05/2022 18:05 | Atualizado 24/05/2022 18:09
Rio - A Justiça do Rio determinou, nesta terça-feira (24), que os três policiais civis acusados de envolvimento na morte do menino João Pedro, de 14 anos, durante uma operação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, no dia 18 de maio de 2020, sejam reintegrados à instituição em função administrativa. As informações são do portal G1, da Globo.
Apesar da decisão, os agentes Mauro José Gonçalves, Maxwell Gomes Pereira e Fernando de Brito Meister seguem réus por homicídio duplamente qualificado e fraude processual. Enquanto esperavam pela chegada da equipe de peritos da Delegacia de Homicídios de São Gonçalo, Mauro, Maxwell e Meister alteraram o local do crime, com a intenção de criar vestígios de suposto confronto com bandidos.
À época, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apontou que os policiais plantaram diversos explosivos no local, além de uma pistola. Eles também teriam posicionado uma escada junto ao muro dos fundos do imóvel onde o jovem morava. A denúncia também descrevia que o crime foi cometido por motivo torpe, porque os policiais presumiram que haveria criminosos na casa de João Pedro.
O adolescente foi morto a tiros enquanto brincava em sua residência. Na ação, o objetivo era cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra criminosos.
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