Publicado 30/05/2022 20:58 | Atualizado 30/05/2022 21:13
Rio - Iris Silva, de 49 anos, presa suspeita de matar o próprio genro na Baixada Fluminense, também responde por tentativa de homicídio qualificado cometido em 2008, de acordo com a 2ª Vara Criminal do Rio. De acordo com processo, a criminosa, atualmente presa pela morte do motorista de aplicativo Raphael Galvão, em abril deste ano, ofereceu um bolo com chumbinho para uma vizinha que a cobrava por dívidas no cartão de crédito. A informação foi obtida pelo 'O Globo'.
Na época, em depoimento, a vizinha disse que Iris chegou em sua casa, no bairro de Olaria, na Baixada Fluminense, oferecendo um pedaço de bolo para ela e sua filha. A vítima tentou recusar a oferta, mas Iris teria insistido para que ela comesse. A mulher, então, cedeu às investidas e comeu o alimento envenenado. A vítima relatou que logo em seguida passou mal e vomitou. Pouco tempo depois precisou ficar internada por três dias com ingestão de chumbinho.
O bolo que sobrou passou por perícia, onde foi constatada a presença do veneno. Em depoimento, Iris alegou que ofereceu o bolo para a vizinha, mas que não sabia da presença do chumbinho. Ela ainda responde por este processo em liberdade.
Presa temporariamente por matar genro
Iris é suspeita de matar, no dia 23 de abril, seu genro, o motorista de aplicativo Raphael Galvão. Um dia depois do crime, o corpo da vítima foi encontrado carbonizado dentro do porta-malas de carro na Estrada do Cantão, no bairro de Mantiquira, em Caxias. Ela está presa desde o dia 20 de maio.
No dia em que desapareceu, Raphael saiu com o carro que utilizava para trabalhar. À noite, uma filmagem feita por câmeras de segurança mostrou Iris com o veículo em um posto de gasolina na Rodovia Washington Luís, em Santa Cruz da Serra. Ela comprou dois litros de gasolina em uma garrafa pet.
Em depoimento, a filha de Iris e esposa de Raphael, Thamiris Silva, teria contado sobre uma briga protagonizada pelo marido com uma outra mulher em um bar que aconteceu no dia 17 de abril. Entretanto, a Civil informou que a situação não tem relação com o assassinato pelo que consta nos autos. Testemunhas teriam afirmado que o motorista tinha comportamento agressivo e o casal havia brigado anteriormente.
O caso segue em investigação na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) para apurar possíveis envolvidos no assassinato de Raphael.
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