Publicado 02/06/2022 21:40 | Atualizado 02/06/2022 21:40
O delegado Flávio Rodrigues, titular da 33ª DP (Realengo), informou nesta quinta-feira (2) que vai pedir a prisão preventiva de Cíntia Mariano Dias Cabral, de 49 anos, suspeita de envenenar o enteado, Bruno Cabral, de 16. A Polícia Civil também investiga se a irmã de Bruno, Fernanda Cabral, 22 anos, que morreu no dia 28 de março, também foi vítima da madrasta.
De acordo com o delegado, o pedido de prisão preventiva será baseado no laudo do Instituto Médico Legal (IML) que apontou a presença de quatro "grânulos esféricos", com uma cor que varia entre azul escuro e preto, no corpo do estudante Bruno. De acordo com a perícia, essa forma de apresentação pode sugerir a ingestão de um produto comercializado clandestinamente como raticida, conhecido como chumbinho.
"O laudo afirma a presença de grânulos compatíveis, sugestivos, com a presença de carbamato no sangue. Carbamato é conhecido popularmente como chumbinho. Esse laudo é uma peça chave, que aliada a outros elementos, forma um conjunto probatório muito forte, apontoando a autoria por parte de Cintia. Nós vamos concluir essa investigação por tentativa de envenenamento contra a vítima Bruno e vamos finalizar representando pela prisão preventiva de Cintia", disse o delegado.
Cintia está presa temporariamente no Complexo de Bangu, no Rio. No entanto, se a decisão da Polícia Civil for confirmada, ela permanecerá presa até o fim do julgamento e não mais com prazo pré-determinado. A Polícia Civil também investiga se ela também está envolvida nas mortes de um ex-namorado e de uma vizinha.
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