Seop remove estruturas irregulares na Zona Oeste

Rio - A Secretaria de Ordem Pública (Seop) realizou, nesta sexta-feira (3), uma operação para remoção de diversas construções irregulares nos bairros de Inhoaíba e Santa Cruz, na Zona Oeste. A primeira ação, em Santa Cruz, foi feita para remover duas estruturas metálicas ilegais instaladas em área pública, na Avenida Padre Guilherme Decaminada, e outra na Rua A, esquina com Rua S. As estruturas, utilizadas como guaritas, eram alvo de denúncias de moradores, que afirmam ter sido construídas pela milícia local, para restringir o acesso dos moradores e para cobrar taxa de segurança.

"Essas operações de hoje são exemplos de ações que a Seop seguirá realizando para a retomada da ordem na cidade, coibindo a construção e ocupação irregular de áreas públicas, em especial em locais sob influência do crime organizado. E continuaremos agindo para, nas atribuições municipais, asfixiar financeiramente a milícia e o tráfico", disse o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

Já na segunda ação, no bairro de Inhoaíba, foram demolidas quatro construções irregulares na Praça Filomena Carlos Magno, entre elas havia estruturas em madeira com cobertura de lona que ocupavam cerca de 60 metros quadrados. Além disso, três trailers utilizados para atividades comerciais sob a passarela de acesso à estação de trem, foram removidas.

De acordo com a secretaria, foram removidas 12 toneladas de entulhos pela Comlurb além de 500 caixotes que eram usados para guarda de mercadorias. Na operação, foram encontrados cinco pontos de furtos de energia elétrica e oito de água.

As demolições foram feitas por equipes da Coordenadoria Técnica de Operações Especiais (COOPE) e da Coordenadoria Geral de Operações Especiais (CGOE) da Secretaria de Conservação. Também participaram das operações agentes da Guarda Municipal, Coordenadoria de Controle Urbano, Light, Rio Luz e Zona Oeste Mais.

Uma banca de jornal em estado de abandono foi removida na manhã desta sexta-feira, na Avenida Dos Democráticos, em Bonsucesso. O módulo estava bastante deteriorado e era utilizado ilegalmente como banheiro, esconderijo de usuários de drogas, além de ocupar grande espaço na calçada. Retirada do local por equipes da Secretaria de Conservação, a banca foi levada para o depósito público.