Publicado 13/06/2022 20:03
Rio - Perto do fim de seu interrogatório no Tribunal de Justiça nesta segunda-feira (13), Jairinho questionou novamente a veracidade do laudo oficial feito pelo perito Leonardo Tauil. O ex-vereador afirmou que o documento é falso, já que Tauil não viu o corpo de Henry. "Ele copiou e colou informações de outra criança. Se ele tivesse analisado, não teria colocado que o pulmão dele estava contundido, e sim colapsado. Não se pode misturar laranja com abacaxi", disse.
Ele contou ainda que em um dos laudos feitos por Tauil consta que Henry Borel teve uma "laceração hepática de grau 6, massiva, mas que no sétimo laudo, há uma lesão de 4cm de 1 a 2 cm de profundidade, o que corresponderia a uma lesão de grau 2", cujo o tratamento, segundo Jairinho, seria repouso.
Em certo momento, o ex-vereador ressaltou que as provas apontadas por ele (laudo falso), são imprescindíveis para provar sua inocência.
Flávia Fróes, uma das advogadas de Jairinho, disse que não tem dúvidas de que o exame de raio-x feito em Henry esclarecerá que seu cliente é inocente. "É interesse de todos saber se o menino Henry foi assassinado, se morreu acidentalmente, ou se foi por causa do atendimento médico"
Flávia afirmou ainda que Henry não chegou sem vida ao hospital. "O prontuário médico hospitalar não diz que ele (Henry) chegou morto. As próprias médicas não disseram isso em depoimento".
Ao fim do interrogatório, Jairinho disse que está perdendo a vontade de viver e pediu por justiça.
"Estou perdendo a vontade de viver. Peço por favor que façam justiça. Eu não aguento mais, nem minha família. Eu vou sair daqui hoje e parece que vou morrer", finalizou.
Ele contou ainda que em um dos laudos feitos por Tauil consta que Henry Borel teve uma "laceração hepática de grau 6, massiva, mas que no sétimo laudo, há uma lesão de 4cm de 1 a 2 cm de profundidade, o que corresponderia a uma lesão de grau 2", cujo o tratamento, segundo Jairinho, seria repouso.
Em certo momento, o ex-vereador ressaltou que as provas apontadas por ele (laudo falso), são imprescindíveis para provar sua inocência.
Flávia Fróes, uma das advogadas de Jairinho, disse que não tem dúvidas de que o exame de raio-x feito em Henry esclarecerá que seu cliente é inocente. "É interesse de todos saber se o menino Henry foi assassinado, se morreu acidentalmente, ou se foi por causa do atendimento médico"
Flávia afirmou ainda que Henry não chegou sem vida ao hospital. "O prontuário médico hospitalar não diz que ele (Henry) chegou morto. As próprias médicas não disseram isso em depoimento".
Ao fim do interrogatório, Jairinho disse que está perdendo a vontade de viver e pediu por justiça.
"Estou perdendo a vontade de viver. Peço por favor que façam justiça. Eu não aguento mais, nem minha família. Eu vou sair daqui hoje e parece que vou morrer", finalizou.
Durante o depoimento de Jairinho, a juíza Elizabeth Machado Louro acatou os pedidos da defesa de busca e apreensão das imagens das câmeras de monitoramento Hospital Barra D’Or. O prazo para entrega do material se inicia nesta terça-feira (14).
À época, a direção da unidade de saúde alegou que toda a documentação relacionada ao atendimento prestado a Henry foi entregue às autoridades.
Elizabeth determinou também a entrega do segundo raio-X feito em Henry; o depoimento do radiologista, auxiliares de necropsia e da enfermeira; a realização da reprodução simulada no hospital; checagem do horário que consta na câmera do elevador do prédio onde eles (Jairinho e Monique) moravam; a escala de plantão e certificado dos profissionais de saúde do hospital.
O prazo para a elaboração desse material é de cinco dias a partir desta terça-feira (14).
À época, a direção da unidade de saúde alegou que toda a documentação relacionada ao atendimento prestado a Henry foi entregue às autoridades.
Elizabeth determinou também a entrega do segundo raio-X feito em Henry; o depoimento do radiologista, auxiliares de necropsia e da enfermeira; a realização da reprodução simulada no hospital; checagem do horário que consta na câmera do elevador do prédio onde eles (Jairinho e Monique) moravam; a escala de plantão e certificado dos profissionais de saúde do hospital.
O prazo para a elaboração desse material é de cinco dias a partir desta terça-feira (14).
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