Publicado 21/06/2022 19:25
Rio- Com o aumento do preço dos alimentos no país, Elenilda Felipe da Silva enfrenta mais dificuldade para alimentar diariamente seus sete filhos. Apesar da fome atingir cerca de 14 milhões de brasileiros, de acordo com levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), a moradora da Mangueira pode fugir desta triste realidade. Nesta terça-feira (21), ela foi a primeira a receber uma refeição da cozinha comunitária do programa Prato Feito Carioca.
"Esse programa é muito importante para os moradores, para quem mais precisa. A situação está difícil, eu tenho um filho especial. Assim, a gente vai economizando um pouquinho durante a semana, para poder conseguir comprar comida para os filhos no fim de semana", observou.
Nesta terça-feira, a Prefeitura do Rio inaugurou as duas primeiras cozinhas comunitárias do programa, na quadra da Verde e Rosa e no Clube Renascença, no Andaraí, ambos na Zona Norte do Rio. A expectativa é de que mais 13 cozinhas sejam inauguradas até o inicío de julho e que o total seja de 55 em até um ano.
"Esse programa é muito importante para os moradores, para quem mais precisa. A situação está difícil, eu tenho um filho especial. Assim, a gente vai economizando um pouquinho durante a semana, para poder conseguir comprar comida para os filhos no fim de semana", observou.
Nesta terça-feira, a Prefeitura do Rio inaugurou as duas primeiras cozinhas comunitárias do programa, na quadra da Verde e Rosa e no Clube Renascença, no Andaraí, ambos na Zona Norte do Rio. A expectativa é de que mais 13 cozinhas sejam inauguradas até o inicío de julho e que o total seja de 55 em até um ano.
Outra beneficiária do programa, a estudante Ingrid Cristina também participou da inauguração de uma das cozinhas comunitárias. A estudante explicou que ficou feliz com o programa, que enxerga como uma forma de ajudar a comunidade. "Vai ajudar quem não tem condições de estar fazendo comida em casa, porque as coisas estão muito caras", ressaltou.
O prefeito Eduardo Paes reconheceu o retorno da fome ao país e vê no programa uma oportunidade de garantir uma refeição para quem mais precisa. "O drama da fome, que parecia já ter sido superado pelo Brasil, infelizmente voltou a existir. Esse é um programa que leva comida para as pessoas mais vulneráveis. Estamos abrindo as cozinhas comunitárias em locais perto das comunidades e dos mais necessitados, o que evita o deslocamento deles. Vamos garantir direito à refeição diária para todas as pessoas em vulnerabilidade na cidade do Rio, que eventualmente estejam passando fome”.
O prefeito Eduardo Paes reconheceu o retorno da fome ao país e vê no programa uma oportunidade de garantir uma refeição para quem mais precisa. "O drama da fome, que parecia já ter sido superado pelo Brasil, infelizmente voltou a existir. Esse é um programa que leva comida para as pessoas mais vulneráveis. Estamos abrindo as cozinhas comunitárias em locais perto das comunidades e dos mais necessitados, o que evita o deslocamento deles. Vamos garantir direito à refeição diária para todas as pessoas em vulnerabilidade na cidade do Rio, que eventualmente estejam passando fome”.
As cozinhas, qualificadas, equipadas e integradas ao Sistema único de Assistência Social (SUAS), oferecerão refeições nutritivas e balanceadas, respeitando as normas de manipulação de alimentos do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária. Todas as cozinhas serão constituídas por coordenadores, nutricionista, assistentes, estagiários e técnicos.
O programa
O programa Prato Feito Carioca foi anunciado no dia 31 de março deste ano, pela Prefeitura do Rio. Através da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), a política pública vai dar início à construção da Rede Carioca de Segurança Alimentar e Nutricional para enfrentar a volta da fome trazida pela recessão econômica e agravada pela pandemia da Covid-19.
O projeto apresenta dois eixos de atuação: a Cozinha Comunitária Carioca e o Cartão Prato Feito Carioca, um cartão magnético que garantirá uma refeição por dia para trabalhadores informais inscritos no CadÚnico.
Juntas, as cozinhas pretendem servir até 5.600 refeições por mês, sendo 200 refeições diárias para cada comunidade, uma por pessoa. O público alvo são as famílias e pessoas vulneráveis, que se encontram em situação de insegurança alimentar e são atendidas pelo Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Serão os CRAS que enviarão para cada cozinha a relação das pessoas consideradas aptas a receber o benefício, de acordo com o seu perfil no CadÚnico (cadastro para programas sociais do governo) – faixa de até R$105 per capita, para as Cozinhas Comunitárias Carioca.
O projeto apresenta dois eixos de atuação: a Cozinha Comunitária Carioca e o Cartão Prato Feito Carioca, um cartão magnético que garantirá uma refeição por dia para trabalhadores informais inscritos no CadÚnico.
Juntas, as cozinhas pretendem servir até 5.600 refeições por mês, sendo 200 refeições diárias para cada comunidade, uma por pessoa. O público alvo são as famílias e pessoas vulneráveis, que se encontram em situação de insegurança alimentar e são atendidas pelo Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Serão os CRAS que enviarão para cada cozinha a relação das pessoas consideradas aptas a receber o benefício, de acordo com o seu perfil no CadÚnico (cadastro para programas sociais do governo) – faixa de até R$105 per capita, para as Cozinhas Comunitárias Carioca.
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