A jovem grávida foi assassinada com um tiro de fuzil em junho de 2021Reprodução Internet
Publicado 27/06/2022 16:54
Rio - O juiz Bruno Arthur Mazza Vaccari Machado Manfrenatti, da Auditoria da Justiça Militar do Rio, cancelou a audiência do caso Kathlen Romeu marcada para esta segunda-feira (27). A decisão foi motivada pela ausência de uma testemunha de acusação que seria ouvida hoje. 
De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), ela não compareceu "pois permanece de licença para tratamento de saúde". O Ministério Público ainda vai analisar se desiste ou insiste na oitiva da testemunha.
A primeira sessão do caso aconteceu há mais de um mês, no dia 16 de maio. Na ocasião, foram ouvidas nove testemunhas de acusação. A avó de Kathlen, Sayonara de Fátima Queiroz de Oliveira, que estava com a jovem no momento do crime, em junho de 2021, foi a primeira a prestar depoimento.
Ela contou que o local estava calmo e crianças brincavam na rua quando ouviu barulhos de tiro. Kathlen, que tinha 24 anos e estava grávida, foi atingida por um tiro de fuzil no peito durante uma operação da Polícia Militar no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio. As investigações não concluíram quem fez o disparo que matou Kathlen, mas indicaram que quem puxou o gatilho foi um agente da PM.
Cinco policiais militares são julgados por fraude processual e falso testemunho. São eles: capitão Jeanderson Corrêa Sodré, o 3° sargento Rafael Chaves de Oliveira e os cabos Rodrigo Correia de Frias, Cláudio da Silva Scanfela e Marcos da Silva Salviano.
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