Publicado 29/06/2022 20:39 | Atualizado 29/06/2022 20:47
Rio - Monique Medeiros chegou nesta quarta-feira (29) ao Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. No primeiro momento, a Justiça determinou que a mãe do menino Henry Borel deveria ser levada à Unidade Prisional da PM, em Niterói. Entretanto, a decisão foi revista e ela ficará em Bangu.
Monique passou a noite de terça para quarta-feira na 16ª DP (Barra). De manhã, foi encaminhada para a Central de Audiência de Custódia do Tribunal de Justiça, no presídio José Frederico Marques, em Benfica. Monique estava em prisão domiciliar monitorada por tornozeleira eletrônica desde abril deste ano. Ela e o ex-vereador Jairinho estão presos e são acusados pela morte de Henry, de quatro anos, em março 2021.
O desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, responsável pela determinação, acatou um pedido no Ministério Público do Rio (MPRJ). Para o relator do processo, "o fato dela estar em local sigiloso faz com que não possa haver fiscalização pelo Ministério Público, assim como dificulta que o Estado possa assegurar sua integridade".
Ele também analisou que, em 1ª instância, foi concedida liberdade sem determinação de alvará de soltura. Além disso, não houve comprovação das ameaças alegadas pela defesa de Monique para a concessão da medida. Por fim, o magistrado lembrou que a acusada responde por homicídio praticado com tortura, sendo um crime hediondo.
A defesa de Monique Medeiros afirmou que recebe a decisão do Tribunal de Justiça de forma serena e respeitosa, mas ressalta que discorda de forma veemente, e que os recursos e habeas corpus cabíveis já estão sendo preparados. Concluindo, ressaltou que Monique deu integral cumprimento à decisão.
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