Publicado 05/07/2022 18:46
Rio - A primeira audiência sobre o caso do pastor Antônio Carlos de Jesus Silva, de 51 anos, acusado de estupro contra uma criança de 11 anos, que ocorreria nesta terça-feira no Fórum Regional de Bangu, na Zona Oeste, foi adiada para o dia 23 de novembro. A audiência foi cancelada depois que o pastor questionou o fato de que suas testemunhas de defesa não tinham sido notificadas de comparecer ao Fórum Regional para depoimento.
De acordo com a denúncia, os abusos contra a menina, com deficiência intelectual, aconteceram entre o final de 2020 e o início de 2021, na Primeira Igreja Batista da Vila Kennedy, e no consultório do pastor, que é também psicólogo, em Bangu, ambos na Zona Oeste.
"Tudo isso é muito frustrante e desgastante para a vítima e seus familiares. Esse processo se arrasta por mais de um ano sem que o acusado tenha prestado depoimento. É mais uma violação de direitos humanos contra a criança. Primeiro foi o conflito de competência entre varas de Justiça para decidir quem julgaria o caso, agora o adiamento. A menina saiu bastante abalada e chorando do tribunal", lamentou o advogado Carlos Nicodemos, que representa a menina e seus familiares.
"Tudo isso é muito frustrante e desgastante para a vítima e seus familiares. Esse processo se arrasta por mais de um ano sem que o acusado tenha prestado depoimento. É mais uma violação de direitos humanos contra a criança. Primeiro foi o conflito de competência entre varas de Justiça para decidir quem julgaria o caso, agora o adiamento. A menina saiu bastante abalada e chorando do tribunal", lamentou o advogado Carlos Nicodemos, que representa a menina e seus familiares.
O caso veio à tona em abril do ano passado, depois que a menina perguntou ao avô o que era estupro. Em maio do mesmo ano, o assunto foi parar na delegacia. O processo tramita em segredo de Justiça por envolver situações em que menores de idade são vítimas de algum tipo de violência e ou de vulnerabilidade social. À polícia, religioso negou todas as acusações.
No curso das investigações, uma segunda vítima também compareceu à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) para denunciar ter sofrido abusos do mesmo pastor, quando tinha entre 7 e 8 anos de idade. No momento do registro, ela estava com 22 anos.
No curso das investigações, uma segunda vítima também compareceu à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) para denunciar ter sofrido abusos do mesmo pastor, quando tinha entre 7 e 8 anos de idade. No momento do registro, ela estava com 22 anos.
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