Publicado 05/07/2022 21:13 | Atualizado 05/07/2022 21:21
Rio - O laudo elaborado após a exumação do corpo da estudante Fernanda Cabral, de 22 anos, deverá apontar que a jovem foi mesmo envenenada pela madrasta, Cintia Mariano, que está presa. Em entrevista transmitida pelo Youtube, na noite desta terça-feira (5), a mãe de Fernanda, Jane Carvalho, disse que nesta quarta-feira (6) ela se reunirá com o delegado Flávio Rodrigues, titular da 33ª DP (Realengo), que investiga o caso.
"Amanhã (quarta) vou me reunir com o delegado e ter essa certeza (sobre o envenenamento) em mãos. Mas essa resposta não será nada diferente do que já sabíamos. Ela (Cíntia) não amava ninguém. Fez tudo por ganância. É um ser enviado do mal que destruiu famílias", desabafou Jane.
A mãe da jovem disse que a madrasta doou as roupas e pertences de Fernanda sem que a consultasse. Jane acredita que a filha já vinha sendo envenenada: "Acredito que ela vinha sabotando a comida da minha filha. Ela nunca imaginava que perderia a vida dela por um prato de comida".
Jane disse também que a equipe médica que atendeu sua filha no hospital "não se empenhou o suficiente para dizer que ela não tinha sido envenenada". A jovem morreu em 27 de março, após ficar 12 dias internada.
Após a morte da irmã, Bruno Cabral, de 16 anos, também teria sido envenenado por meio de um feijão cozinhado pela madrasta. Esta semana, um laudo complementar do IML também identificou presença dos compostos carbofurano e terbufós no material gástrico de Bruno. Fernanda teria sido envenenada com a mesma substância.
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