Publicado 09/07/2022 17:09 | Atualizado 09/07/2022 17:11
Rio - Vinte e dois paraguaios resgatados de situação análoga à escravidão na sexta-feira (8) serão levados de avião para casa. De acordo com o G1, as passagens serão custeadas pelo consulado paraguaio no Rio de Janeiro. Apenas um deles, que tem mandado de prisão por tráfico de drogas expedido pelo então Juiz Sérgio Moro, não poderá deixar o país.
Durante a manhã, a Polícia Civil começou a retirar as máquinas da fábrica clandestina de cigarros, que fica em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os equipamentos serão levados para a Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio.
De acordo com a polícia, os trabalhadores tiveram os celulares confiscados e dormiam em um cômodo sem janelas.
Durante a manhã, a Polícia Civil começou a retirar as máquinas da fábrica clandestina de cigarros, que fica em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os equipamentos serão levados para a Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio.
De acordo com a polícia, os trabalhadores tiveram os celulares confiscados e dormiam em um cômodo sem janelas.
Os donos da fábrica estão sendo investigados e ainda não foram identificados. Os crimes cometidos são redução de trabalhador à condição análoga a de escravo e falsificação.
Ao todo, 24 trabalhadores — 23 paraguaios e 1 brasileiro — foram atraídos pela promessa de trabalhar numa fábrica de roupa, com salário de R$ 3 mil por mês e mais R$ 500 de benefício alimentação.
Os estrangeiros saíram da capital Assunção e viajaram de ônibus até São Paulo.
Os estrangeiros saíram da capital Assunção e viajaram de ônibus até São Paulo.
Depois, vieram num outro ônibus para o Rio de Janeiro e foram direto para o galpão em Caxias. Perdidos no tempo, eles não sabiam ao certo nem a data de chegada ao Rio.
Ainda em São Paulo, os celulares pessoais foram confiscados, e eles não falaram mais com a família.
Nesses três meses, só receberam cerca de R$ 500 e dormiam no segundo andar do galpão, em cômodos sem janela, abafados. Os trabalhadores também não podiam deixar a fábrica.
Ainda em São Paulo, os celulares pessoais foram confiscados, e eles não falaram mais com a família.
Nesses três meses, só receberam cerca de R$ 500 e dormiam no segundo andar do galpão, em cômodos sem janela, abafados. Os trabalhadores também não podiam deixar a fábrica.
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