Publicado 10/07/2022 16:27 | Atualizado 10/07/2022 17:21
Rio - Dois dos quatro acusados de assassinar o perito da Polícia Civil, Renato Couto de Mendonça, tiveram pedidos negados pela Justiça para deixar a prisão e ir ao enterro de um parente. De acordo com o portal 'G1', Lourival Ferreira de Lima e Bruno Santos de Lima queriam sair da cadeia para ir ao sepultamento de Vitor Santos de Lima (filho de Lourival e irmão de Bruno). Segundo comunicado feito à Justiça, Vitor foi morto em uma "ação violenta" e o velório ocorreu no final da tarde do sábado passado (9).
Entretanto, a juíza Veleda Suzete Saldanha Carvalho, no Plantão Judiciário, considerou "temerário" autorizar a saída "sem conhecer detalhes da situação concreta, bem como da real possibilidade do Estado de prover escolta adequada" dos réus.
A magistrada lembrou que a Lei de Execução Penal prevê a permissão de saída para acompanhar sepultamentos, mas ressalta que não há "prova" de que os réus apresentaram requerimento aos diretores dos presídios onde estão.
Lourival está na Casa do Albergado Crispim Valentno, unidade prisional da Secretaria de Administração Penitenciária, e Bruno, que é sargento da Marinha, está no presídio da força armada.
Além deles, dois colegas de farda de Bruno: o cabo Dáris Fidelis Motta e o terceiro-sargento Manoel Vitor Silva Soares, também são réus pelo assassinato do perito da Polícia Civil.
Em outra decisão recente, segundo publicou o jornal O Globo neste domingo (10), a Justiça manteve a prisão de todos os acusados de envolvimento na morte de Renato Couto.
Entretanto, a juíza Veleda Suzete Saldanha Carvalho, no Plantão Judiciário, considerou "temerário" autorizar a saída "sem conhecer detalhes da situação concreta, bem como da real possibilidade do Estado de prover escolta adequada" dos réus.
A magistrada lembrou que a Lei de Execução Penal prevê a permissão de saída para acompanhar sepultamentos, mas ressalta que não há "prova" de que os réus apresentaram requerimento aos diretores dos presídios onde estão.
Lourival está na Casa do Albergado Crispim Valentno, unidade prisional da Secretaria de Administração Penitenciária, e Bruno, que é sargento da Marinha, está no presídio da força armada.
Além deles, dois colegas de farda de Bruno: o cabo Dáris Fidelis Motta e o terceiro-sargento Manoel Vitor Silva Soares, também são réus pelo assassinato do perito da Polícia Civil.
Em outra decisão recente, segundo publicou o jornal O Globo neste domingo (10), a Justiça manteve a prisão de todos os acusados de envolvimento na morte de Renato Couto.
Renato foi sequestrado pelo grupo depois de ir ao ferro-velho de Lourival checar se materiais de obra comprados por ele tinham sido furtados por dependentes químicos e revendidos no estabelecimento.
O papiloscopista da Polícia Civil foi morto no dia 13 de maio. Três dias depois, o cadáver dele foi no Rio Guandu, na altura de Japeri, na Baixada Fluminense. A investigação policial apontou que os réus usaram uma van da Marinha para levar o corpo de Renato até o local.
O papiloscopista da Polícia Civil foi morto no dia 13 de maio. Três dias depois, o cadáver dele foi no Rio Guandu, na altura de Japeri, na Baixada Fluminense. A investigação policial apontou que os réus usaram uma van da Marinha para levar o corpo de Renato até o local.
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