Publicado 15/07/2022 14:15 | Atualizado 18/07/2022 09:04
Rio- Alívio. Assim mães e pais de crianças de 4 anos no Rio resumiram a sensação de ver seus filhos recebendo a primeira dose da vacina contra covid. Nesta sexta-feira, primeiro dia da liberação da CoronaVac para a faixa etária, o movimento foi grande nos postos e centros municipais de saúde de toda a cidade.
No Tijuca Tênis Clube, na Tijuca, Zona Norte do Rio, a pedagoga Rosana Vidal, de 41 anos, foi uma das primeiras a garantir a imunização o filho, Nicolas Carlos Vidal, 4. “É um alívio enorme. Eu estava contando os dias, ele tem 4 anos e vai fazer 5 em agosto. Fiquei muito aliviada mesmo. Tenho um mais velho de 7 anos que foi vacinado, e eu e meu marido também já tomamos as quatro doses. É uma paz no coração, eu fui logo no primeiro dia, primeiro horário”, revelou.
Assim como ela, Viviane Castro, desenvolvedora de softwaer, 38, mãe do Lucas Castro, 4, contou que também quis ser uma das primeiras a chegar no tradicional clube, que está substituíndo o CMS Heitor Beltrão para vacinação. No CMS, que fica na Rua Desembargador Isidro, bem perto do clube, a prefeitura está realizando apenas testagem contra covid.
Assim como ela, Viviane Castro, desenvolvedora de softwaer, 38, mãe do Lucas Castro, 4, contou que também quis ser uma das primeiras a chegar no tradicional clube, que está substituíndo o CMS Heitor Beltrão para vacinação. No CMS, que fica na Rua Desembargador Isidro, bem perto do clube, a prefeitura está realizando apenas testagem contra covid.
“Sem dúvida é um alívio, eu tenho filho mais velho de 11 anos que já foi vacinado e o mais novo não tinha sido. Então eu ficava muito agoniada de ter um filho vacinado e outro não, e quando veio essa notícia da vacinação eu quis ir logo, ser uma das primeiras, porque sei como isso é importante para o meu filho e para minha família que tem contato direto com ele, assim como é importante para toda comunidade, para a gente tentar combater isso de vez”, contou Viviane.
A mãe de Lucas disse, ainda, que a família passou imune pela doença, pois seguiu todos os protocolos de saúde e que continua atenta e utilizando máscaras em determinados lugares.
A mãe de Lucas disse, ainda, que a família passou imune pela doença, pois seguiu todos os protocolos de saúde e que continua atenta e utilizando máscaras em determinados lugares.
A bióloga Aline Saavedra, 30, mãe da Maria Flor, 4, também comemorou a vacinação das crianças. Ela afirmou que considera um alívio poder mandar a filha para a escola vacinada. “Como bióloga, acho muito importante a vacinação de toda faixa etária. Acho que é um dever como sociedade que as pessoas não pensem só em si mesmo. Já como mãe é um alívio poder dar uma porcentagem de imunização para minha filha, especialmente porque as crianças que têm menos controle onde coloca a mão, para levar na boca e nos olhos, então é um alívio poder mandar ela para a escola vacinada”, disse.
Aline comentou ainda que já está vacinada com as quatro doses e que independente de qual seja a vacina, corre com a filha para que seja imunizada.
A analista de sistema Juliana Almeida, 32, mãe do pequeno Dom, de 4, contou que estava muito preocupada com o filho. “É um alívio pra gente, porque quando ele voltou para escola ficou mais exposto ao vírus e no geral as crianças acabaram se tornando vetores para a transmissão. Nós ficamos bem mais tranquilos com a vacinação, porque apesar disso não fazer com que o vírus seja erradicado, com a vacina ele tem mais resistência e pode ter uma resposta melhor caso ele seja contaminado. Além disso, nos prevenimos de uma mutação pior do vírus.”
Juliana contou, ainda, que no início do ano ela e o marido tiveram a doença, mas que já estavam com as duas doses da vacina, o que amenizou os sintomas.
Aline comentou ainda que já está vacinada com as quatro doses e que independente de qual seja a vacina, corre com a filha para que seja imunizada.
A analista de sistema Juliana Almeida, 32, mãe do pequeno Dom, de 4, contou que estava muito preocupada com o filho. “É um alívio pra gente, porque quando ele voltou para escola ficou mais exposto ao vírus e no geral as crianças acabaram se tornando vetores para a transmissão. Nós ficamos bem mais tranquilos com a vacinação, porque apesar disso não fazer com que o vírus seja erradicado, com a vacina ele tem mais resistência e pode ter uma resposta melhor caso ele seja contaminado. Além disso, nos prevenimos de uma mutação pior do vírus.”
Juliana contou, ainda, que no início do ano ela e o marido tiveram a doença, mas que já estavam com as duas doses da vacina, o que amenizou os sintomas.
O infectologista José Pozza Junior, da Unirio, diz que quanto maior o número de pessoas vacinadas, menos são o número de óbitos e casos graves pela doença. “É fundamental que as crianças sejam imunizadas pois apesar da maioria apresentar quadros leves, algumas crianças apresentam doença grave, inclusive evoluindo a óbito. A vacina já foi testada em vários países e comprovou eficácia e principalmente segurança. Quanto maior o número de pessoas vacinadas, sejam elas crianças, adultos ou idosos, menos o número de óbitos e casos graves”, disse.
Calendário
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), as crianças de 4 anos receberão a dose desta sexta-feira até a próxima terça (19). A partir de quarta-feira (20), será a vez dos pequenos com 3. A faixa etária vai até 22 de julho e haverá ainda um dia de repescagem.
O esquema vacinal das crianças será igual ao praticado pelas demais faixas etárias, com intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda dose. A imunização para crianças 5 anos em diante e para restante do público segue sendo realizada nos postos da rede municipal.
O secretário municipal de Saúde do Rio, Rodrigo Prado, pediu para que os responsáveis levem as crianças até os pontos de imunização. "Essa é uma faixa etária importante que passa a receber a imunização contra a covid-19. A Cidade do Rio tem cerca de 170 mil crianças com 3 e 4 anos. Peço aos responsáveis que levem seus filhos a um dos 240 postos da cidade para vacinar."
A autorização para início da vacinação para menores de 5 anos com a CoronaVac foi definida pela Anvisa na última quarta-feira (13).
O secretário municipal de Saúde do Rio, Rodrigo Prado, pediu para que os responsáveis levem as crianças até os pontos de imunização. "Essa é uma faixa etária importante que passa a receber a imunização contra a covid-19. A Cidade do Rio tem cerca de 170 mil crianças com 3 e 4 anos. Peço aos responsáveis que levem seus filhos a um dos 240 postos da cidade para vacinar."
A autorização para início da vacinação para menores de 5 anos com a CoronaVac foi definida pela Anvisa na última quarta-feira (13).
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