Publicado 18/07/2022 14:27
Rio- A menina de 11 anos vítima de estupro e o bebê que ela deu à luz em Duque de Caxias na última sexta-feira (15) apresentam quadro de saúde estáveis, mas seguem internados no Hospital Adão Pereira Nunes, no mesmo município. O padrasto é o principal suspeito de praticar o crime.
De acordo com a Prefeitura de Duque de Caxias, a vítima, que teve a identidade preservada, deu entrada no hospital às 5h23 da última sexta (15) após parto domiciliar. O bebê, do sexo masculino, foi conduzido a unidade com cerca de três horas de vida, junto a menina que estava acompanhada da mãe e do padrasto.
De acordo com a direção do hospital, a menina está internada na enfermaria acompanhada da mãe e, no momento, está lúcida e orientada. Já o bebê está internado na unidade intermediária da UTI Neonatal, sem intercorrências nas últimas 24h. O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar e poder judiciário.
O caso
De acordo com a Prefeitura de Duque de Caxias, a vítima, que teve a identidade preservada, deu entrada no hospital às 5h23 da última sexta (15) após parto domiciliar. O bebê, do sexo masculino, foi conduzido a unidade com cerca de três horas de vida, junto a menina que estava acompanhada da mãe e do padrasto.
De acordo com a direção do hospital, a menina está internada na enfermaria acompanhada da mãe e, no momento, está lúcida e orientada. Já o bebê está internado na unidade intermediária da UTI Neonatal, sem intercorrências nas últimas 24h. O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar e poder judiciário.
O caso
De acordo com denúncias anônimas de vizinhos a criança não saía de casa e nem frequentava a escola.
A delegada Fernanda Fernandes, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Duque de Caxias (Deam-Caxias), que investiga o caso, contou que em depoimento, o padrasto e a mãe disseram que a menina foi estuprada por uma pessoa não identificada que portava uma arma de fogo, e que só souberam da gravidez no dia do parto.
A delegada Fernanda Fernandes, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Duque de Caxias (Deam-Caxias), que investiga o caso, contou que em depoimento, o padrasto e a mãe disseram que a menina foi estuprada por uma pessoa não identificada que portava uma arma de fogo, e que só souberam da gravidez no dia do parto.
"Eles falaram que a menor teria sido estuprada há 7 ou 9 meses por um homem armado, mas onde eles moram é uma comunidade, ainda não conseguimos chegar nos vizinhos, mas recebemos denúncias anônimas, e estamos realizando investigações para confirmar a participação do padrasto no crime. Mas por enquanto já temos muitos indícios. Já em relação à mãe, ainda não sabemos se ela tinha participação nos abusos", relatou a delegada.
Fernanda Fernandes não divulgou o local da residência dos acusados a fim de preservar a identidade da vítima. A suspeita é de que a criança era mantida escondida por sofrer sucessivos abusos do padrasto. Exames realizados no hospital constataram ainda que o ânus da criança também foi violentado.
Fernanda Fernandes não divulgou o local da residência dos acusados a fim de preservar a identidade da vítima. A suspeita é de que a criança era mantida escondida por sofrer sucessivos abusos do padrasto. Exames realizados no hospital constataram ainda que o ânus da criança também foi violentado.
O padrasto foi preso pelos agentes da Deam-Caxias no Hospital Adão Pereira Nunes enquanto tentava fazer contato com a vítima. Já a mãe da menina não foi presa, mas está sendo investigada.
O suspeito também se recusou a fazer exame de DNA. A menina prestará depoimento após receber alta médica.
O suspeito também se recusou a fazer exame de DNA. A menina prestará depoimento após receber alta médica.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.