Publicado 19/07/2022 13:27
Rio - A menina de 11 anos, abusada sexualmente pelo padrasto em Caxias, segundo a polícia, segue internada nesta terça-feira (19) e vem apresentando boa recuperação no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, no mesmo município. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde da cidade. A vítima engravidou do abusador e deu à luz dentro de casa, mas, devido à complicações no parto, foi levada à unidade de saúde. O bebê, um menino, também passa bem e segue internado na unidade intermediária da UTI Neonatal.
De acordo com a Polícia Civil, o abusador, preso temporariamente por estupro de vulnerável e cárcere privado, foi transferido para o sistema prisional nesta segunda-feira. Neste mesmo dia, o Juízo da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso de Duque de Caxias determinou que a menor e o bebê sejam encaminhados a abrigos específicos para seus perfis.
Na última sexta-feira, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Duque de Caxias (Deam-Caxias) foi acionada depois que a criança deu entrada no Hospital de Saracuruna. Os agentes foram até a unidade e conduziram a mãe e o padrasto da menina para a distrital.
No local, os dois informaram que a menina teria sido vítima de estupro quando tinha 10 anos. Segundo eles, o crime teria acontecido nas imediações do condomínio em que moram. Os discursos de ambos, no entanto, eram confusos e conflitantes, segundo as autoridades policiais da distrital.
“Eles falaram que a menor teria sido estuprada há 7 ou 9 meses por um homem armado, mas onde eles moram é uma comunidade, ainda não conseguimos chegar nos vizinhos, mas recebemos denúncias anônimas, e estamos realizando investigações para confirmar a participação do padrasto no crime. Mas, por enquanto já temos muito indícios do envolvimento dele. Já em relação à mãe, ainda não sabemos se ela tinha participação nos abusos”, relatou a delegada Fernanda Fernandes, titular da distrital, na ocasião.
De acordo com as investigações, foi constatado que a vítima era mantida em cárcere privado e não frequentava a escola havia dois anos. A médica que a atendeu informou aos policiais que ela apresentava cicatrizes de violências antigas, indicando que os estupros eram recorrentes e praticados por pessoas próximas.
Segundo os agentes, as conselheiras tutelares que atenderam o caso no hospital teriam recebido duas denúncias anônimas informando que o estuprador era o próprio padrasto. A delegacia solicitou exame de DNA do homem que, após aceitar, acabou desistindo quando já se encontrava na entrada do Posto de Polícia Técnico-Científica. Ele alegou que deveria conversar com a esposa antes. A desistência causou estranheza à equipe de investigação.
Diante dos fatos, foi solicitada a prisão temporária do acusado. Ele foi preso no último domingo pelos agentes da delegacia, no Hospital Adão Pereira Nunes, enquanto tentava fazer contato com a vítima. A mãe da menina também é investigada pela Deam de Duque de Caxias.
De acordo com as investigações, foi constatado que a vítima era mantida em cárcere privado e não frequentava a escola havia dois anos. A médica que a atendeu informou aos policiais que ela apresentava cicatrizes de violências antigas, indicando que os estupros eram recorrentes e praticados por pessoas próximas.
Segundo os agentes, as conselheiras tutelares que atenderam o caso no hospital teriam recebido duas denúncias anônimas informando que o estuprador era o próprio padrasto. A delegacia solicitou exame de DNA do homem que, após aceitar, acabou desistindo quando já se encontrava na entrada do Posto de Polícia Técnico-Científica. Ele alegou que deveria conversar com a esposa antes. A desistência causou estranheza à equipe de investigação.
Diante dos fatos, foi solicitada a prisão temporária do acusado. Ele foi preso no último domingo pelos agentes da delegacia, no Hospital Adão Pereira Nunes, enquanto tentava fazer contato com a vítima. A mãe da menina também é investigada pela Deam de Duque de Caxias.
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