Publicado 20/07/2022 21:02
Rio - O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) converteu em preventiva a prisão de Maria Teresa Judilita Massena, acusada de maltratas a mãe adotiva, uma idosa cadeirante de 83 anos, em uma casa em Copacabana, na Zona Sul do Rio. A mulher foi presa em flagrante na terça-feira (19), por policiais da 13ª DP (Ipanema), e confessou as agressões em depoimento. Segundo a investigação, coordenada pelo delegado titular Felipe Santoro, os agentes foram acionados para verificar a denúncia de vizinhos sobre maus tratos na residência onde a idosa e a filha adotiva moravam.
Ao chegarem no local, os policiais identificaram comportamento extremamente violento e que Maria Teresa estava quebrando objetos na casa. Os agentes relataram ainda que a filha apertou o ombro da idosa com força, quando a mesma foi questionada sobre possíveis agressões. A vítima, com receio da filha ser presa, contou aos policiais que não era agredida, no entanto, os vizinhos que fizeram a denúncia relataram as séries de maus tratos.
Em depoimento na delegacia, uma das testemunhas afirmou que Maria Teresa arremessou uma faca na direção da idosa e depois pegou um pedaço de madeira com prego para agredir a mãe. Contou ainda que a filha adotiva jogou um copo d’ água na idosa, com o intuito de humilhá-la na frente da empregada.
De acordo com depoimentos, a acusada ainda incitava um cachorro, que convive na casa, a morder a idosa. Em um vídeo apresentado pela testemunha, a idosa aparece com o pé sangrando na cadeira de rodas.
Vizinhos contaram ainda aos investigadores que a criminosa vendeu diversos equipamentos da casa da idosa e até comida, deixando-a sem ter o que comer.
"É preciso ficar atento a crimes como esses, especialmente contra idosos e crianças, pois muitas vezes a vítima não quer denunciar para evitar a prisão de seu próprio agressor, com quem mantém uma relação de afeto. Com o passar do tempo as agressões vão aumentando e podem ocasionar até a morte da vítima. É importante que qualquer pessoa denuncie, caso haja suspeita de maus tratos ocorrido em âmbito familiar, pois a vítima na maioria das vezes não fará a denúncia", destacou o delegado Felipe Santoro.
De acordo com depoimentos, a acusada ainda incitava um cachorro, que convive na casa, a morder a idosa. Em um vídeo apresentado pela testemunha, a idosa aparece com o pé sangrando na cadeira de rodas.
Vizinhos contaram ainda aos investigadores que a criminosa vendeu diversos equipamentos da casa da idosa e até comida, deixando-a sem ter o que comer.
"É preciso ficar atento a crimes como esses, especialmente contra idosos e crianças, pois muitas vezes a vítima não quer denunciar para evitar a prisão de seu próprio agressor, com quem mantém uma relação de afeto. Com o passar do tempo as agressões vão aumentando e podem ocasionar até a morte da vítima. É importante que qualquer pessoa denuncie, caso haja suspeita de maus tratos ocorrido em âmbito familiar, pois a vítima na maioria das vezes não fará a denúncia", destacou o delegado Felipe Santoro.
Em depoimento, Maria Teresa alegou que é viciada em drogas e que quando morava na Itália, com a mãe adotiva, já havia sido foi presa pela prática do crime de maus tratos contra a idosa. Ainda segundo ela, foi condenada a seis anos pelo crime, tendo cumprido dois anos de pena e, em seguida, colocada em liberdade. Confessou ainda que durante a abstinência das drogas, vendia seus pertences para comprar mais drogas.
"Não há dúvida acerca dos maus-tratos praticado pela acusada, que confessou friamente que vendia os aparelhos domésticos para comprar drogas e mais drogas, deixando sua mãe, inclusive, sem comida. Nos causa indignação o comportamento tão vil da acusada contra sua própria mãe adotiva, uma idosa e cadeirante", pontou o delegado.
"Não há dúvida acerca dos maus-tratos praticado pela acusada, que confessou friamente que vendia os aparelhos domésticos para comprar drogas e mais drogas, deixando sua mãe, inclusive, sem comida. Nos causa indignação o comportamento tão vil da acusada contra sua própria mãe adotiva, uma idosa e cadeirante", pontou o delegado.
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