Publicado 21/07/2022 15:27
Rio- Morreu na última terça-feira (19), a ex-advogada e procuradora previdenciária Jorgina de Freitas, responsável pela maior fraude contra a Previdência Social no Brasil. Ela estava internada desde dezembro no Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, depois de sofrer um acidente de carro.
Em 1992, Jorgina foi condenada pelo Tribunal de Justiça do Rio a 14 anos de prisão, em regime fechado, por organizar o esquema conhecido como "Máfia da Previdência", que desviava verbas de aposentadorias estimado em R$ 500 milhões, segundo a Procuradoria Geral do INSS. Posteriormente, a Advocacia-Geral da União afirmou que a fraude foi de aproximadamente R$ 2 bilhões.
A então advogada ficou foragida até 1997, quando foi encontrada na Costa Rica e extraditada no ano seguinte para o Brasil. Jorgina foi presa em fevereiro de 1998 e, em 2001, teve o registro profissional cassado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Em junho de 2010, uma sentença declarou extinta a pena e Jorgina conseguiu a liberdade após o alvará de soltura ser expedido no mesmo mês.
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