Publicado 21/07/2022 20:28 | Atualizado 21/07/2022 20:28
Rio - O governador Cláudio Castro fez nova postagem nas redes sociais falando sobre a operação, desta quinta-feira (21), no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. A ação realizada pela Polícia Militar, Polícia Civil e PRF, começou ainda durante a madrugada e resultou na morte de 18 pessoas, sendo duas vítimas, um PM e uma moradora, além de 16 suspeitos.
De acordo com Castro, a prioridade é identificar os responsáveis por disparos que atingiram as forças de segurança durante a operação e resultaram na morte do policial Bruno de Paula Costa, de 38 anos. "Acabo de ligar pro ministro da Justiça, Anderson Torres. Estamos levantando informações sobre os criminosos que atacaram nossos policiais no Complexo do Alemão. Enviaremos os resultados da investigação ao Ministério pra que esses criminosos sejam conduzidos pra presídios federais", comentou.
Cerca de 400 policiais foram enviados para a operação, sendo equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil participam da operação. Os agentes tiveram o apoio ainda de 10 veículos blindados e quatro aeronaves. Segundo o comando da operação, o objetivo da ação era localizar e prender cerca de 100 criminosos que pretendiam sair do Alemão para praticar roubos e invasões em outras comunidades.
Mais cedo, o governador já havia se posicionado sobre a operação no complexo de favelas da Zona Norte. Em sua postagem, inclusive, Castro mencionou a atuação dos traficantes na tentativa de impedir a entrada das forças de segurança dentro da comunidade.
"Nossas forças de segurança foram covardemente atacadas hoje cedo durante uma grande operação no Complexo do Alemão para prender criminosos. Um policial foi morto e outro, baleado. Lamento profundamente a morte do nosso agente e me solidarizo com a família", compartilhou Castro.
O governador ainda se mostrou contra a proibição de operações policiais e pontuou que o estado deve entrar em todos os lugares. "Vou continuar combatendo o crime com todas as minhas forças. Não vamos recuar na missão de garantir paz e segurança ao povo do nosso estado. Não há lugar onde o estado não entre no Rio", disse.
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