Publicado 27/07/2022 16:44
Rio - A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) investiga o desaparecimento do técnico gasista Jackson Gonçalves dos Santos, de 42 anos, localizado pela última vez às 17h40 de segunda-feira (25), no Túnel Rebouças, em direção à Zona Norte do Rio. Ele havia realizado um atendimento a serviço da empresa Avenida Epitácio Pessoa, Zona Sul do Rio, e estava retornando para o galpão do trabalho, em São Cristóvão, na Zona Norte, dirigindo uma Fiorino Endurance de cor branca, placa RJT6C54.
Segundo consta o rastreador do veículo, o carro ficou parado por três horas no Complexo da Maré e depois foi localizado pela última vez por volta das 22h na Curva Chico Anysio, em Jacarepaguá. O técnico usava um macacão azul escuro quando desapareceu.
A mulher de Jackson, a cuidadora de idosos Andreia Oliveira, conta que ele tem o costume de avisá-la durante o dia dos locais que está e para onde vai. No dia do seu desaparecimento, ele enviou uma mensagem para ela avisando que estava saindo do cliente e iria retornar para a base da empresa para deixar o carro. Após alguns minutos, Andreia estranhou o fato do marido não ter enviado nenhuma mensagem avisando que havia chegado em segurança no destino final.
Ela, então, ligou diversas vezes para o celular do esposo e mandou mensagens, mas não teve resposta. Inicialmente, Andreia imaginou que ele tivesse sido acionado para alguma emergência no trabalho, já que isso faz parte da rotina de sua profissão. Na terça-feira (26) de manhã, Andreia foi até o trabalho de Jackson para saber se ele havia chegado lá, mas os funcionários disseram que não e que também não houve nenhuma solicitação de emergência no dia anterior.
Desesperada com a falta de notícias do companheiro, Andreia registrou o desaparecimento na 32ª DP (Jacarepagua), mas o caso foi encaminhado para a DDPA. Ela também já fez buscas por hospitais da região.
"A gente quer acreditar que ele está em algum lugar machucado, levou uma coronhada… não sei. Esperamos encontrar ele bem, levar para casa e cuidar. Pode ser também que tenham levado ele para fazer alguma coisa, a gente não sabe. Ele não tem histórico de desaparecer assim, pelo contrário, faz contato comigo o dia todo, já por insegurança", explica.
"A gente quer acreditar que ele está em algum lugar machucado, levou uma coronhada… não sei. Esperamos encontrar ele bem, levar para casa e cuidar. Pode ser também que tenham levado ele para fazer alguma coisa, a gente não sabe. Ele não tem histórico de desaparecer assim, pelo contrário, faz contato comigo o dia todo, já por insegurança", explica.
O material de trabalho de Jackson e o veículo estão avaliados em R$ 200 mil. Andreia teme que criminosos tenham roubado os pertences dele e levado o técnico junto. "Ele é um homem bom, tem muitos amigos, que estão compartilhando a foto dele em vários lugares. Eu só quero ele de volta, só isso".
Um amigo do técnico também afirmou em uma rede social que ele não tinha inimizades. "É um homem de muitos amigos e querido por todos. Não arrumava inimizades ou inimigos. Sempre muito parceiro e carismático, engraçado, sempre caiu nas graças de todos. Trabalhador e guerreiro", definiu.
Jackson mora com a esposa no bairro do Anil, na Zona Oeste, e estava no emprego há dois meses. A família diz que a empresa Braços, onde Jackson trabalha, está sendo solicita para repassar qualquer informação para a Polícia Civil.
Informações sobre o caso podem ser repassadas ao Disque-Denúncia (2253-1177) ou para DDPA ( 2202-0338 / 2202-0337), com garantias do sigilo e anonimato.
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