Publicado 29/07/2022 14:50
Rio - A bebê Antonella, que morreu 4 dias depois de nascer no Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, foi enterrada, na tarde desta sexta-feira (29), no Cemitério do Murundo, em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio. De acordo com denúncia da família, a pequena e a mãe, uma adolescente de 16 anos, foram vítimas de negligência médica na unidade de saúde de Bangu e que isso teria causado a morte da recém-nascida.
A mãe da menor estava em estado de choque e, por isso, não compareceu ao sepultamento da própria filha. O enterro era para ter acontecido na quinta-feira, mas a conclusão do laudo pericial do corpo adiou a liberação. O documento indica que a morte da bebê foi causada por insuficiência respiratória, septicemia e cardio nefropatias.
De acordo com a família, a septicemia pode ter sido causada por uam ferida aberta na cabeça da recém-nascida por conta da insistência da equipe médica no parto natural. Os parentes alegam que foram pelo menos 10 tentativas de retirada da bebê pelo método de vácuo, antes de decidirem passar para a cesárea.
"Foram 15 horas de parto. Fizeram força e machucaram ela. Depois esconderam a ferida na cabeça dela. Diziam que era algo superficial, mas não era. Os médicos pareciam estar escondendo alto", comentou o tio da vítima, Marcelo Pereira Silva.
Para Marcelo, o mais importante neste momento é buscar justiça pela Antonella. "Nós queremos que a Justiça seja feita e que isso não aconteça com mais nenhuma criança", comentou.
O caso é investigado pela 34ª DP (Bangu), onde a família registrou o ocorrido. Os agentes da delegacia realizam diligências para apurar os fatos.
A mãe da menor estava em estado de choque e, por isso, não compareceu ao sepultamento da própria filha. O enterro era para ter acontecido na quinta-feira, mas a conclusão do laudo pericial do corpo adiou a liberação. O documento indica que a morte da bebê foi causada por insuficiência respiratória, septicemia e cardio nefropatias.
De acordo com a família, a septicemia pode ter sido causada por uam ferida aberta na cabeça da recém-nascida por conta da insistência da equipe médica no parto natural. Os parentes alegam que foram pelo menos 10 tentativas de retirada da bebê pelo método de vácuo, antes de decidirem passar para a cesárea.
"Foram 15 horas de parto. Fizeram força e machucaram ela. Depois esconderam a ferida na cabeça dela. Diziam que era algo superficial, mas não era. Os médicos pareciam estar escondendo alto", comentou o tio da vítima, Marcelo Pereira Silva.
Para Marcelo, o mais importante neste momento é buscar justiça pela Antonella. "Nós queremos que a Justiça seja feita e que isso não aconteça com mais nenhuma criança", comentou.
O caso é investigado pela 34ª DP (Bangu), onde a família registrou o ocorrido. Os agentes da delegacia realizam diligências para apurar os fatos.
Em nota enviada na última quarta-feira, a direção do hospital lamentou o falecimento da bebê e informou que abriu processo de apuração do atendimento prestado à paciente durante o parto. "A direção do hospital reitera que está à disposição da paciente e sua família para prestar quaisquer esclarecimentos", pontuou.
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