Publicado 23/08/2022 12:52
Rio - Após 22 anos sem atualização, a Secretaria Municipal do Ambiente e Clima (SMAC) retomou a divulgação da lista de espécies nativas de fauna e flora ameaçadas de extinção no Rio nesta segunda-feira (22). O levantamento completo, que foi publicado no Diário Oficial, conta com mais de 520 espécies diferentes.
O programa responsável pela listagem, Rio Diversidade, foi lançado em 1997 e desde do ano 2000 não tinha realizado mais nenhuma publicação. O levantamento segue os critérios de avaliação da "International Union for Conservation of Nature - IUCN" (União Internacional para Conservação da Natureza). As classificações são feitas em categorias, como extintas da natureza, criticamente em perigo, em perigo e vulnerável. O Rio possui mais de seis mil espécies registradas, dentre fauna e flora, e pode estar entre as cidades mais ricas em relação a esse tema no Brasil e no mundo.
Nilton Caldeira, secretário do Ambiente e Clima e vice-prefeito do Rio, destacou a importância do levantamento depois de mais de duas décadas. "É uma vitória para a Prefeitura. Os técnicos da SMAC foram incansáveis e, agora, vamos seguir somando forças e traçando os melhores planos de ação para a preservação dessas espécies e a consequente redução dessas listas", disse.
O programa responsável pela listagem, Rio Diversidade, foi lançado em 1997 e desde do ano 2000 não tinha realizado mais nenhuma publicação. O levantamento segue os critérios de avaliação da "International Union for Conservation of Nature - IUCN" (União Internacional para Conservação da Natureza). As classificações são feitas em categorias, como extintas da natureza, criticamente em perigo, em perigo e vulnerável. O Rio possui mais de seis mil espécies registradas, dentre fauna e flora, e pode estar entre as cidades mais ricas em relação a esse tema no Brasil e no mundo.
Nilton Caldeira, secretário do Ambiente e Clima e vice-prefeito do Rio, destacou a importância do levantamento depois de mais de duas décadas. "É uma vitória para a Prefeitura. Os técnicos da SMAC foram incansáveis e, agora, vamos seguir somando forças e traçando os melhores planos de ação para a preservação dessas espécies e a consequente redução dessas listas", disse.
As espécies listadas ficam protegidas de modo integral, o que inclui a proibição de coleta, corte, captura, guarda, transporte, armazenamento, manejo, beneficiamento e comercialização. São permitidos apenas a apanha, captura, pesca, manejo, coleta, transporte e armazenamento se houver finalidade científica e para fins de conservação, conforme autorização específica da SMAC.
Entre as 348 espécies de flora ameaçadas de extinção, o levantamento apontou as conhecidas como: cará - dioscorea, margarethia, peroba rosa, palmito jussara, pau-brasil, pau de tamanco, jequitibá, cedros e jacarandá preto.
Já entre as 174 da fauna ameaçadas estão: jacaré-de-papo-amarelo, jabuti-piranga, lagartixa-da-praia, onça-parda, Ppeixe das nuvens, borboleta-da-praia, mico-leão-dourado, bugio-ruivo e paca.
Programas criados nos últimos anos
Uma vez que o Rio Diversidade estava sem atualização, novos programas foram criados para tratar do tema no ano passado, como o Programa de Proteção e Conservação da Fauna Silvestre e o Programa de Conservação da Flora Nativa. Ambas as iniciativas têm o objetivo de elaborar ações para a conservação de populações de espécies, incluindo a publicação de listas periódicas (a cada cinco anos) e a formulação de planos de ação municipais (PAM) para recuperação e conservação da fauna e da flora, assim como dos habitats que elas estão associadas.
Para acompanhar a execução dos projetos, uma comissão foi criada com participação de pesquisadores e especialistas da área em outros órgãos, como a Secretaria municipal de Proteção e Defesa dos Animais, o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Estácio de Sá.
Para acompanhar a execução dos projetos, uma comissão foi criada com participação de pesquisadores e especialistas da área em outros órgãos, como a Secretaria municipal de Proteção e Defesa dos Animais, o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Estácio de Sá.
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