Publicado 25/08/2022 08:48
Rio - A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público (MPRJ) realizaram uma operação, nesta quinta-feira (25), para cumprir 23 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão contra milicianos da quadrilha chefiada por Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, que atuam na Zona Oeste e na Baixada Fluminense. O grupo é suspeito de matar o ex-vereador Jerominho, que foi alvejado por dois tiros de fuzil no dia 4 de agosto. Segundo o MP, oito criminosos foram presos.
Entre os presos está Geovane da Silva Mota, o GG, considerado um dos chefes do grupo paramilitar e braço direito de Zinho. Ele foi encontrado em um hotel de luxo em Gramado, no Rio Grande do Sul. Os demais são Luis Fillipe dos Santos Maia, o "Padim", Rodrigo dos santos, o "Latrell", Vanderlei Proença de Souza, o "Azeitona", Alexandre Silva de Almeida, o "Solinha", Vitor Eduardo Cordeiro Duarte, o "Pardal / Tabinha", André Costa Bastos, o "Boto"e Douglas de Medeiros Alves, o "Doug".
Além disso, foram apreendidos fuzis, pistolas, R$ 100 mil reais e anotações de pagamentos a agentes públicos. Na operação, 120 policiais estiveram nas ruas para o cumprimento dos mandados que teve como alvos as lideranças da milícia. Os suspeitos são investigados por organização criminosa, tráfico de armas de fogo e munições, além de extorsão e corrupção.
De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do MP, as investigações revelaram um esquema de extorsão, posse e porte de armas de fogo de uso permitido e de uso restrito (fuzis), comércio ilegal de armas de fogo, corrupção ativa de agentes das Forças de Segurança, além de diversos homicídios, que são incessantemente planejados e executados pelos milicianos em face de criminosos rivais, que integram a milícia comandada por Danilo Dias, o "Tandera".
Entre os presos está Geovane da Silva Mota, o GG, considerado um dos chefes do grupo paramilitar e braço direito de Zinho. Ele foi encontrado em um hotel de luxo em Gramado, no Rio Grande do Sul. Os demais são Luis Fillipe dos Santos Maia, o "Padim", Rodrigo dos santos, o "Latrell", Vanderlei Proença de Souza, o "Azeitona", Alexandre Silva de Almeida, o "Solinha", Vitor Eduardo Cordeiro Duarte, o "Pardal / Tabinha", André Costa Bastos, o "Boto"e Douglas de Medeiros Alves, o "Doug".
Além disso, foram apreendidos fuzis, pistolas, R$ 100 mil reais e anotações de pagamentos a agentes públicos. Na operação, 120 policiais estiveram nas ruas para o cumprimento dos mandados que teve como alvos as lideranças da milícia. Os suspeitos são investigados por organização criminosa, tráfico de armas de fogo e munições, além de extorsão e corrupção.
De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do MP, as investigações revelaram um esquema de extorsão, posse e porte de armas de fogo de uso permitido e de uso restrito (fuzis), comércio ilegal de armas de fogo, corrupção ativa de agentes das Forças de Segurança, além de diversos homicídios, que são incessantemente planejados e executados pelos milicianos em face de criminosos rivais, que integram a milícia comandada por Danilo Dias, o "Tandera".
Ainda conforme o MP, as provas evidenciam uma 'matança' generalizada de milicianos rivais ou aliados que prejudiquem as atividades do grupo. A investigação ainda revelou que há criminosos destacados exclusivamente para levantar incessantemente dados pessoais e vigiar alvos da quadrilha.
O bando também pratica extorsões cobrando "taxas" de comerciantes e prestadores de serviço nas áreas dominadas, independentemente da capacidade financeira das vítimas — até mesmo vendedores de barracas de lanches eram achacados pelos criminosos.
A operação, fruto do trabalho conjunto do Gaeco com a Polícia Federal, também identificar outros integrantes da organização, considerada a maior milícia em atividade do Rio.
O bando também pratica extorsões cobrando "taxas" de comerciantes e prestadores de serviço nas áreas dominadas, independentemente da capacidade financeira das vítimas — até mesmo vendedores de barracas de lanches eram achacados pelos criminosos.
A operação, fruto do trabalho conjunto do Gaeco com a Polícia Federal, também identificar outros integrantes da organização, considerada a maior milícia em atividade do Rio.
Quem é Zinho
Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, lidera a milícia conhecida como Liga da Justiça desde a morte do seu irmão, o traficante Wellington da Silva Braga, o Ecko, em junho de 2021. Ele domina a área de Santa Cruz, Campo Grande, Cosmos, Inhoaíba, Paciência e regiões da Baixada Fluminense.
O grupo liderado pelo miliciano ainda é suspeito de matar o ex-vereador Jerominho, que também era integrante da milícia Liga da Justiça. Ele foi morto após ser alvejado por dois tiros de fuzil na Estrada Guandu Sapé, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, no dia 4 de agosto.
Em 2015, Zinho chegou a ser preso pela Polícia Civil acompanhado por dois seguranças, um deles policial militar. No entanto, o miliciano acabou liberado no Plantão Judiciário. Na época, ele era apenas responsável pelo ‘negócio’, enquanto seu outro irmão Carlos Alexandre da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes, comandava a milícia. Mas em 2017, com a morte de Carlos, Ecko assumiu o posto. Apenas em 2021 que Zinho substituiu o comando.
O grupo liderado pelo miliciano ainda é suspeito de matar o ex-vereador Jerominho, que também era integrante da milícia Liga da Justiça. Ele foi morto após ser alvejado por dois tiros de fuzil na Estrada Guandu Sapé, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, no dia 4 de agosto.
Em 2015, Zinho chegou a ser preso pela Polícia Civil acompanhado por dois seguranças, um deles policial militar. No entanto, o miliciano acabou liberado no Plantão Judiciário. Na época, ele era apenas responsável pelo ‘negócio’, enquanto seu outro irmão Carlos Alexandre da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes, comandava a milícia. Mas em 2017, com a morte de Carlos, Ecko assumiu o posto. Apenas em 2021 que Zinho substituiu o comando.
Quem é Tandera
Danilo Dias, o Tandera, é o miliciano mais procurado do estado do Rio. Seu grupo é considerado rival do comandado por Zinho. Ele domina as regiões de Seropédica e Itaguaí, na Região Metropolitana e outros pontos da Baixada, como o Bairro K-32, em Nova Iguaçu.
De acordo com a Polícia Civil, ele traz tatuado no peito o olho de tandera, símbolo dos Thundercats, e de acordo com informações obtidas pela corporação, seus principais aliados fizeram o mesmo desenho na pele. O criminoso é conhecido por seu comportamento extremamente violento. Ele faz questão de estar à frente de invasões em áreas dominadas por quadrilhas rivais. Anda sempre com um fuzil e na companhia de diversos seguranças.
As investigações apontam que Tandera e o miliciano Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho, que controla a milícia na Zona Norte e na região da Praça Seca, na Zona Oeste, romperam com Ecko antes dele morrer e se uniram contra ele e são considerados rivais de Zinho.
As investigações apontam que Tandera e o miliciano Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho, que controla a milícia na Zona Norte e na região da Praça Seca, na Zona Oeste, romperam com Ecko antes dele morrer e se uniram contra ele e são considerados rivais de Zinho.
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