Publicado 29/08/2022 10:00
Rio - Idealizada pelo artista plástico Anderson Thives e pela arquiteta Aline Araújo, uma versão 'pop-up' da Galeria Provisória foi montada no Botafogo Praia Shopping, com obras de Thives até então só exibidas em Ipanema.
Especializado em colagens, Thives, cuja principal inspiração é a Pop Art, utiliza em torno de cinco mil recortes coloridos por metro quadrado. A galeria ficará no 2º piso. A entrada é gratuita e, por lá, o público poderá conferir releituras de grandes pintores,como Leonardo Da Vinci, Van Gogh, Salvador Dalí e Frida Kahlo, além de uma série autoral.
Especializado em colagens, Thives, cuja principal inspiração é a Pop Art, utiliza em torno de cinco mil recortes coloridos por metro quadrado. A galeria ficará no 2º piso. A entrada é gratuita e, por lá, o público poderá conferir releituras de grandes pintores,como Leonardo Da Vinci, Van Gogh, Salvador Dalí e Frida Kahlo, além de uma série autoral.
Algumas das obras expostas também estão disponíveis para venda. “O objetivo principal, mais do que vender, é levar arte e novos olhares ao público local. O conceito de se configurar como uma grande instalação, assim como na galeria de Ipanema, é o mesmo, agora mais compacta e de certa forma intimista. É uma ótima opção de passeio! Botafogo, como um bairro super cool, merece esse programa na agenda”, afirma Thives.
Um dos únicos artistas brasileiros a trabalhar exclusivamente com colagem, uma técnica que consiste em juntar milhares de quadrados de papel nos mais variados tons e tamanhos, Anderson Thives reconhece a grande influência da Pop Art, além de artistas como Pablo Picasso, Andy Warhol, Tom Welsseman e Richard Hamilton. Sempre coloridas, alegres e vibrantes, suas obras podem ser vistas em diversos museus e galerias mundo afora. Entre seus clientes famosos, estão Madonna, Anitta, Narcisa Tamborindeguy, Tico Santa Cruz, e, mais recentemente, Mark Zuckerberg, criador do Facebook.
SERVIÇO
Um dos únicos artistas brasileiros a trabalhar exclusivamente com colagem, uma técnica que consiste em juntar milhares de quadrados de papel nos mais variados tons e tamanhos, Anderson Thives reconhece a grande influência da Pop Art, além de artistas como Pablo Picasso, Andy Warhol, Tom Welsseman e Richard Hamilton. Sempre coloridas, alegres e vibrantes, suas obras podem ser vistas em diversos museus e galerias mundo afora. Entre seus clientes famosos, estão Madonna, Anitta, Narcisa Tamborindeguy, Tico Santa Cruz, e, mais recentemente, Mark Zuckerberg, criador do Facebook.
SERVIÇO
Galeria Provisória por Anderson Thives
Botafogo Praia Shopping, 2º piso
Botafogo Praia Shopping, 2º piso
Praia de Botafogo, 400
De segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 13h às 21h.
"Luiza Mahin… Eu ainda continuo aqui"
Com idealização e produção da atriz Cyda Moreno, “Luiza Mahin… Eu ainda continuo aqui” é uma peça que envolve e emociona o público com o canto e as interpretações marcantes de cinco atores negros de diferentes gerações. A partoir de 14 de setembro, esse grito de alerta para o fim do extermínio da juventude negra e do feminicídio estará no palco da Casa de Cultura Laura Alvim.
Márcia Santos escreveu o texto original sob medida para Cyda interpretar a protagonista, mãe do advogado Luiz Gama, que, embora tenha nascido livre, foi entregue aos 10 anos à escravatura pelo próprio pai.
"A montagem promove um cruzamento entre relatos contemporâneos de mães negras. Traça um paralelo entre a figura ancestral e o sofrimento delas com a perda dos filhos para a violência. Aborda o drama histórico, desenrolado ao longo dos séculos, de mulheres pretas que, da mesma maneira como Luiza, são separadas de seus filhos. Por exemplo, os jovens que são assassinados ou desaparecem em favelas e periferias no Rio", explica Cyda.
A dramaturgia construída a partir da ideia de Cyda Moreno apresenta uma narrativa com base na carta escrita por Luiz Gama sobre Mahin. Mãe do poeta, advogado, escritor e abolicionista Luiz Gama - figura entre os grandes nomes celebrados pelo movimento negro brasileiro -, a heroína teria sido uma das líderes da maior revolta escrava no Brasil - o Levante dos Malês - e participado de inúmeras revoltas de escravizados em Salvador nos anos de 1830. Entre as feministas negras, Mahin é exaltada como referencial de luta e recebe diversas homenagens.
SERVIÇO
Luiza Mahin… Eu ainda continuo aqui
Márcia Santos escreveu o texto original sob medida para Cyda interpretar a protagonista, mãe do advogado Luiz Gama, que, embora tenha nascido livre, foi entregue aos 10 anos à escravatura pelo próprio pai.
"A montagem promove um cruzamento entre relatos contemporâneos de mães negras. Traça um paralelo entre a figura ancestral e o sofrimento delas com a perda dos filhos para a violência. Aborda o drama histórico, desenrolado ao longo dos séculos, de mulheres pretas que, da mesma maneira como Luiza, são separadas de seus filhos. Por exemplo, os jovens que são assassinados ou desaparecem em favelas e periferias no Rio", explica Cyda.
A dramaturgia construída a partir da ideia de Cyda Moreno apresenta uma narrativa com base na carta escrita por Luiz Gama sobre Mahin. Mãe do poeta, advogado, escritor e abolicionista Luiz Gama - figura entre os grandes nomes celebrados pelo movimento negro brasileiro -, a heroína teria sido uma das líderes da maior revolta escrava no Brasil - o Levante dos Malês - e participado de inúmeras revoltas de escravizados em Salvador nos anos de 1830. Entre as feministas negras, Mahin é exaltada como referencial de luta e recebe diversas homenagens.
SERVIÇO
Luiza Mahin… Eu ainda continuo aqui
Estreia dia 14 de setembro, às 20h.
Casa de Cultura Laura Alvim - Av. Vieira Souto, 176 - Ipanema.
Casa de Cultura Laura Alvim - Av. Vieira Souto, 176 - Ipanema.
Quartas e quintas-feiras, às 20h.
Até 29 de setembro.
A incrível estátua do imperador que começa a falar
Imagine uma estátua ganhando conciência... agora, imagine que é a estátua do imperador Pedro II, que resolve fazer uma reflexão, em pleno século XXI, sobre os erros, acertos e arrependimentos de sua vida no século XIX. O que Pedrinho pode revelar além da história oficial? A jornalista e escritora Ivna Chedier Maluly conta tudo, nessa mistura de história e realismo fantástico, no livro 'Memórias de Pedro, o último imperador do Brasil' (Editora Rebuliço, 40 páginas), com ilustrações de Aline Haluch.
A obra, destinada aos leitores a partir dos 13 anos, certamente provocará reflexão, questionamento, conhecimento e diversão. "Mesmo que não seja destinado às crianças da idade de Pedro, acho interessante falar sobre o imperador neste momento em que comemoramos 200 anos de independência do Brasil e, como é sabido, foi a mãe de D. Pedro II que articulou o processo de emancipação do Brasil colônia rumo à independência", diz a autora.
Trecho do livro
"Meus pés estão fincados neste jardim tropical. Nem consigo movê-los, nem posso. Há também crianças, muitas. Algumas gostam de subir em cima de mim para puxar a minha barba de bronze, como se deveras barba fosse. Outras acariciam minhas botas. Estas que marcharam nos campos sangrentos da Guerra do Paraguai", 'confessou' o imperador em uma passagem da obra.
"Meus pés estão fincados neste jardim tropical. Nem consigo movê-los, nem posso. Há também crianças, muitas. Algumas gostam de subir em cima de mim para puxar a minha barba de bronze, como se deveras barba fosse. Outras acariciam minhas botas. Estas que marcharam nos campos sangrentos da Guerra do Paraguai", 'confessou' o imperador em uma passagem da obra.
A autora
Ivna Chedier Maluly é jornalista e autora dos livros 'Cadê seu peito, mamãe?', 'Gabriel e a fraldinha', 'Maria Luiza e a banheirinha', publicados pelo Grupo Editorial Zit. Lançou também títulos independentes, como 'O samba faz 100 anos'. Ivna tem textos publicados em diversas coletâneas nacionais e internacionais. Nasceu em 1975 em Petrópolis e mudou-se para a Europa em 2003, onde mora com seu filho e marido. Ivna dedica-se atualmente à educação midiática de jovens e adultos na cidade de Lyon, na França.
Ivna Chedier Maluly é jornalista e autora dos livros 'Cadê seu peito, mamãe?', 'Gabriel e a fraldinha', 'Maria Luiza e a banheirinha', publicados pelo Grupo Editorial Zit. Lançou também títulos independentes, como 'O samba faz 100 anos'. Ivna tem textos publicados em diversas coletâneas nacionais e internacionais. Nasceu em 1975 em Petrópolis e mudou-se para a Europa em 2003, onde mora com seu filho e marido. Ivna dedica-se atualmente à educação midiática de jovens e adultos na cidade de Lyon, na França.
A obra pode ser adquirida nos canais da editora: @editorarebulico (Instagram) e www.facebook.com/editorarebulico4.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.